O Ministério das Relações Exteriores se manifestou, nesta segunda-feira, 20, depois das mortes do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, do chanceler daquele país, Hossein Amir Abdollahian, e demais autoridades que sofreram um acidente de helicóptero.
Em nota, o Itamaraty informou que vê o episódio com “profunda consternação” e desejou ao governo iraniano “os mais sinceros sentimentos de solidariedade e pesar pelas irreparáveis perdas”.
Também o presidente Lula expressou condolências nas redes sociais. “Com pesar, soube da confirmação da morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, do seu chanceler Hossein Amir Abdollahian e de todos os passageiros e tripulação, após a queda de seu helicóptero”, escreveu o petista. “Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas, ao governo e ao povo iraniano.”
Presidente do Irã
Ebrahim Raisi, de 63 anos, se tornou presidente do Irã em 2021. Com um turbante preto e um longo manto religioso, ele se apresenta como o defensor das classes desfavorecidas e como um “paladino anticorrupção”.
Antes de se tornar presidente, foi o líder do Judiciário do Irã. Ele enfrenta acusações de abusos de direitos humanos, que teria cometido quando era juiz.
Raisi teria participado de uma execução em massa de dissidentes do regime iraniano em 1988. Cerca de 3 mil pessoas foram executadas sem nenhum processo judicial.