Durante uma reunião na cidade de Punjab, no Paquistão, o presidente iraniano Ebrahim Raisi disse que irá “aniquilar” Israel caso as forças de defesa da nação judaica façam mais ataques à “terra sagrada” do Irã. As declarações foram feitas nesta terça-feira, 23.
Ele também afirmou que o Irã “castigou” Israel pela suposta autoria do ataque ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, ocorrido no início do mês.
“Se o regime sionista cometer novamente um erro e atacar a sagrada terra do Irã, a situação será diferente”, disse Raisi. “E não está claro se restará algo deste regime”
O líder também criticou o Ocidente por dizer que protege os direitos humanos enquanto apoia o que chamou de “genocídio do regime israelense em Gaza” e afirmou que o Irã continuará a apoiar a “resistência palestina”. Para Raisi, os maiores “violadores dos direitos humanos” são os norte-americanos e os ocidentais.
O presidente está no Paquistão para uma visita de dois dias à frente de uma delegação política e econômica de alto escalão. Ele prometeu impulsionar o comércio entre as nações vizinhas para US $10 bilhões por ano.
Mais de 100 pessoas foram presas em protestos anti-Israel nos EUA
O protesto anti-Israel na Universidade de Nova York (NYU), nos Estados Unidos, que começou na tarde da segunda-feira 22, tornou-se violento à noite. Mais de cem pessoas foram presas depois de arremessar garrafas de água contra os policiais, conforme as autoridades.
Outras manifestações antissemitas ocorreram em importantes universidades do país. Em Yale, no Estado de Connecticut, vizinho a Nova York, a polícia prendeu dezenas de estudantes, segundo a mídia local, que também relatou a presença de professores nos protestos.