domingo, setembro 29, 2024
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Presidente de conselho estadual vira réu por comparar secretário de Segurança a Hitler

O presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo (Condepe), Adilson Sousa Santiago, tornou-se réu depois de comparar o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, ao ditador nazista Adolf Hitler. A queixa-crime foi aceita na terça-feira 6.

Santiago publicou em suas redes sociais, em 29 de junho, uma montagem do rosto de Derrite com o bigode característico do líder nazista.

A juíza Suzana Jorge de Mattia Ihara, da 1ª Vara Criminal de São Paulo, foi quem aceitou a queixa, que partiu do próprio titular da SSP.

Na publicação, Santiago chamou Derrite de “DeHitler”. A postagem também reproduziu uma declaração antiga do secretário: “É vergonhoso para um policial não ter pelo menos três mortes no currículo”.

Derrite, ex-policial da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), posteriormente pediu desculpa pela afirmação.

Detalhes sobre o Condepe e as críticas ao secretário de Segurança

O Condepe, vinculado formalmente à Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, possui autonomia operacional.

O conselho é composto de 18 membros eleitos por um período de dois anos. Eles representam o Poder Executivo, o Judiciário, a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público e a sociedade civil.

Em julho, Santiago disse que o secretário de Segurança “passa a impressão de que tem prazer pela morte, só que de pobres, periféricos e negros”.

“A população não se sente segura”, afirmou Santiago. “Derrite é o responsável direto pelas polícias. Qual impressão sua pasta e o governo Tarcísio de Freitas pretendem passar à população em geral?”

Defesa de Derrite se manifesta

De acordo com os advogados de Derrite, o presidente do Condepe foi responsável pelo crime de difamação.

No documento apresentado à Justiça, a defesa do secretário afirma que ele se arrependeu da frase em que relacionou a qualidade de um policial com número de homicídios em trabalho.

O titular da SSP chegou a se desculpar por tal afirmação. De acordo com ele, o caso se deu em um grupo restrito com agentes da Rota no aplicativo de mensagens WhatsApp.



Via Revista Oeste

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