O presidente da CPI da Enel na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Thiago Auricchio (PL), protocolou, na tarde desta segunda-feira (6), um requerimento para convocar Max Xavier Lins, diretor-presidente da Enel Distribuição São Paulo, para depor na comissão.
O pedido será apreciado na quarta-feira (8) e há um acordo nos bastidores para que ele seja prontamente aprovado.
No documento, o deputado diz que ele será ouvido “na condição de testemunha sobre a apuração de possíveis irregularidades e práticas abusivas cometidas pela ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO na prestação de serviços de fornecimento de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo, trazendo informações e eventuais documentos que repute necessários à investigação realizada por este colegiado”.
Pede ainda “que conste o alerta de que na hipótese de não comparecimento serão tomadas as medidas voltadas a implementar sua condução coercitiva”.
À CNN, o deputado disse que a empresa precisa prestar explicações.
“A tragédia anunciada na última sexta-feira (3) exige uma explicação emergencial por parte da Enel. Precisamos entender, de uma vez por todas, se a empresa tem capacidade de prestar o serviço que assumiu. Não é a primeira vez que um episódio como esse acontece, mas não vamos permitir que volte a ocorrer. A população de São Paulo não aguenta mais descaso e desrespeito. A CPI fará um trabalho ainda mais minucioso e detalhado para que a empresa arque com os prejuízos deixados e tenha mais responsabilidade com a população”, disse.
Procurada pela CNN, a Enel não se manifestou.
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