quinta-feira, agosto 15, 2024
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presidente da Câmara dos EUA diz que vai conduzir investigação completa sobre caso

O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson (Republicano-LA), disse, no sábado 13, que vai conduzir uma investigação completa sobre o atentado contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump, que aconteceu por volta das 18h (horário local), em comício na Pensilvânia, nos EUA.

“A Câmara conduzirá uma investigação completa dos trágicos eventos de hoje”, escreveu o presidente da Casa nas redes sociais. “O povo americano merece saber a verdade. Teremos a Diretora do Serviço Secreto Kimberly Cheatle e outros oficiais apropriados do DHS e do FBI para uma audiência perante nossos comitês o mais rápido possível.”

Candidato ao retorno à Casa Branca, Trump foi atingido por disparos durante um comício, ontem, na cidade de Butler. Ele ficou com a orelha ferida, foi atendido por médicos e passa bem. O atirador está morto, de acordo com o promotor distrital do condado de Butler, Richard Gondinger.

Johnson destacou que fará o chefe do Serviço Secreto depôr sobre as falhas de segurança que permitiram que o atirador iniciasse a ofensiva contra o Republicano.

O presidente do comitê da Câmara, James Comer (Republicano-KY), informou que convidou Cheatle para depôr, na segunda-feira 15, aos parlamentares. Comer ainda se solidarizou com Trump e disse que suas “orações” estavam com ele.

“Agradeço aos bravos membros do Serviço Secreto que arriscaram suas vidas para proteger o presidente Trump e aos patriotas americanos na plateia que ajudaram outros que foram feridos”, declarou ontem. “A violência política em todas as formas é antiamericana (sic) e inaceitável. Há muitas perguntas e os americanos exigem respostas.”

O senador Josh Hawley, republicano do Missouri, também exigiu que o Parlamento investigue a tentativa de assassinato contra Trump.

“É uma maravilha que Donald Trump esteja vivo”, disse. “Vamos chamar isso pelo que foi. Uma tentativa de assassinato com pelo menos um espectador inocente assassinado. A nação precisa saber quem fez isso. E por quê. E precisamos de uma investigação pública completa pelo Congresso sobre COMO isso aconteceu.”

O que se sabe sobre o atentado contra Trump?

O ex-presidente discursava em um evento na cidade de Butler, quando barulhos de tiros foram ouvidos na multidão por volta das 18h, horário local. No momento, foi possível ver Trump com um ferimento na orelha enquanto terminava de falar. Imagens mostram ele colocando a mão na orelha e abaixando-se, enquanto seguranças o escoltavam e o retiravam do palco.

Antes de sair do local, Trump ergueu um dos braços com o punho fechado para o público. Ele foi levado até seu veículo para ser atendido por médicos no hospital. O comício foi interrompido.

A equipe do Republicano e o Serviço Secreto confirmaram que o estado de saúde dele estava “bem” e que Trump estava sendo examinado em um centro médico local. Segundo o jornal Washington Post, o promotor distrital informou que duas pessoas morreram durante o atentado, o atirador e um apoiador de Trump.

Até o momento, o nome e o sexo da vítima apoiadora do Republicano não foram divulgados. Já com relação ao atirador, o FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como o responsável pela tentativa de assassinato do ex-presidente.

O suspeito foi baleado e morto pelo Serviço Secreto segundos depois de disparar tiros em direção a um palco onde Trump discursava na cidade de Butler, Pensilvânia. O FBI afirmou que está trabalhando para descobrir o motivo do ataque.

Em publicação nas redes, Trump disse que um tiro atingiu a parte superior de sua orelha direita e que sentiu a “bala rasgando a pele“. “Fui atingido por uma bala que passou pelo topo da minha orelha direita”, informou a nota do ex-presidente. “Soube imediatamente que algo estava errado, pois escutei zumbidos, disparos, e senti o projétil rasgando minha pele. Havia muito sangue, então entendi o que estava acontecendo. Que Deus abençoe a América.”

Via Revista Oeste

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