O presidente da Associação Sul-Africana de Futebol (SAFA), Danny Jordaan, foi preso nesta quarta-feira (13) sob alegações de que usou dinheiro da organização para os propósitos próprios, de acordo com relatos da mídia local.
Jordaan, que foi uma figura de liderança na realização da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, tentou impedir a iminente prisão na terça-feira (12), mas o Tribunal Superior de Joanesburgo deve ouvir a petição apenas nesta quinta-feira (14).
A prisão acontece após uma batida policial nos escritórios da SAFA em março, após a qual o porta-voz da polícia, Katlego Mogale, dizer que as alegações são de que “entre 2014 e 2018, o presidente da SAFA usou os recursos da organização para ganho pessoal, incluindo a contratação de uma empresa de segurança privada para a própria proteção pessoal e uma empresa de relações públicas, sem autorização do conselho da SAFA”.
Jordaan, 73, e os supostos co-acusados — o diretor-financeiro da SAFA, Gronie Hluyo; e o empresário Trevor Neethling — devem comparecer ao tribunal ainda nesta quarta-feira (13). Nem Jordaan nem a SAFA responderam a um pedido de comentário da Reuters, mas, em depoimento buscando bloquear sua prisão, o dirigente nega as acusações.