terça-feira, setembro 24, 2024
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Prêmio, nos EUA, por prisão de Maduro pode ir a US$ 100 milhões

O senador republicano Rick Scott apresentou um projeto de lei para aumentar a recompensa por informações que levem à prisão do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

A Lei Stop Maduro propõe elevar de US$ 15 milhões (R$ 82,7 milhões, na cotação atual) para US$ 100 milhões (R$ 551 milhões) a recompensa para deter o ditador venezuelano.

A proposta de Scott é que o valor seja pago pelo governo norte-americano a partir de bens já apreendidos de Maduro. Em setembro, os EUA detiveram um avião usado pelo ditador.

Senador republicano Rick Scott durante evento no Congresso dos EUA: apoio para aumentar o valor da recomenda pela prisão do ditador venezuelano | Foto: Reprodução/Redes sociais
Republicano Rick Scott durante evento no Congresso dos EUA: apoio para aumentar o valor da recomenda pela prisão do ditador venezuelano | Foto: Reprodução/Redes sociais

Bens de Maduro valem US$ 450 milhões

Scott disse que, segundo informações de um procurador dos EUA no sul da Flórida, as apreensões de bens de Maduro já totalizam US$ 450 milhões

A proposta tem apoio de outros congressistas norte-americanos, como Mario Diaz-Balart e Debbie Wasserman Schultz. “Em 2020, o governo Trump fez a coisa certa ao oferecer uma recompensa de até US$ 15 milhões, mas é hora de aumentar a aposta”, disse Scott.

A relação entre os Estados Unidos e a Venezuela vem piorando desde as eleições venezuelanas em 28 de julho. Os EUA foram um dos primeiros países a contestar o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral, que deu a vitória a Maduro. 

João Pedro Stedile, do MST, e o ditador venezuelano Nicolás Maduro: encontro no Palácio de Miraflores | Foto: Reprodução/YouTube
João Pedro Stedile, do MST, e o ditador venezuelano Nicolás Maduro: encontro no Palácio de Miraflores | Foto: Reprodução/YouTube

Ditador recebe líder do MST

Enquanto o parlamento norte-americano discute um novo valor na recompensa para a sua prisão, Nicolás Maduro se aproxima do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Maduro recebeu, nesta segunda-feira, 23, o líder do movimento, João Pedro Stedile, para discutir um projeto de produção agrícola. O objetivo é cultivar milho, soja e feijão. 

No encontro, o ditador disse ser um admirador do MST. Segundo ele, os sem-terra construíram sua trajetória em circunstâncias difíceis, “nadando contra a corrente”.

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Via Revista Oeste

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