A Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou na manhã desta quarta-feira, 17, a demolição de quatro mansões de luxo no Joá, zona sul. As casas receberam avaliação de até R$ 4 milhões. Agentes da Secretaria de Ordem Pública conduzem as ações.
Segundo a prefeitura carioca, o terreno tinha autorização apenas para uma unidade unifamiliar, mas outras três residências surgiram. Os responsáveis receberam notificações, mas continuaram as obras.
Decisão judicial permitiu retomada da demolição das mansões
As demolições foram inicialmente suspensas por decisão judicial, mas a liminar foi derrubada na última sexta-feira, 12. O recurso permitiu a continuidade da ação.
Uma das casas estava no primeiro pavimento, enquanto outra parecia estar concluída, com dois andares. Ambas foram derrubadas.
“Destacamos que, antes de começar qualquer obra ou intervenção urbanística, é importante ter a documentação [aprovada] junto à prefeitura”, afirmou a O Globo o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale. “Aqui é uma unidade unifamiliar. Isso significa que apenas uma unidade pode ser construída.”
Impactos urbanos e reclamações de moradores
Carnevale também mencionou que as outras três mansões em construção formavam quase um condomínio interno. “Além de proibido, isso causa impacto na área urbanística da região”, acrescentou. “Ou seja, impacta a coleta de lixo, o trânsito, tem todo um impacto negativo. Já havia reclamações dessas construções irregulares.”
Um homem se apresentou como proprietário das casas, mas não quis se manifestar.