sábado, novembro 23, 2024
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Prefeitura de SP prepara decreto que vai desapropriar 10% de áreas privadas na cidade para ampliar espaços verdes

Com o objetivo de ampliar espaços verde na cidade de São Paulo, a prefeitura paulistana pretende desapropriar 10% de áreas particulares do município, segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP).

A ideia é transformar terrenos em parques ou unidades de conservação. De acordo com o prefeito, o projeto já está pronto. A CNN apurou que novos atos de desapropriação do executivo municipal devem ser publicados nos próximos dias.

A escolha das regiões foi determinada a partir de um mapeamento realizado pela secretaria municipal do Verde e do Meio Ambiente. As análises técnicas identificaram áreas privadas com mata atlântica e nascentes. Em entrevista a jornalistas, na última quinta-feira (18), Nunes, considerou que as regiões “têm grande valor ambiental”.

do cidadão paulistano. Para a gente ter uma cidade cada vez mais arborizada, com preservação ambiental”]Se são áreas privadas, as pessoas podem empreender e a gente vai desapropriar. Representa 10% do território da cidade. E essa desapropriação passa a ser, toda essa área, patrimônio da cidade. Patrimônio ad aeternum [para sempre] do cidadão paulistano. Para a gente ter uma cidade cada vez mais arborizada, com preservação ambiental

”Ricardo

A decisão sobre a desapropriação das áreas que o município considera de interesse público cabe ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), assim como o valor destinado ao proprietário das terras que serão desapropriadas.

De acordo com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), ao todo, 26 processos de DUPs (Declaração de Utilidade Pública), passam por análises para implantação de parques e unidades de conservação na cidade de São Paulo. No total, as áreas somam 14.119 hectares. Estudos da prefeitura estimam que o processo de desapropriação deve custar em torno de R$ 650 milhões.

Segundo a SVMA, já foram publicadas no Diário Oficial do Município oito DUPs para aquisição de áreas verdes, que vão se tornar parques. No total, as áreas totalizam 332 hectares. Esses locais são:

  • Morro Grande
  • Nascentes do Córrego da Ponte Rasa
  • Fases I e III do Ribeirão Caulim
  • Praia de São Paulo – Clube Santa Paula
  • Recreio de Parelheiros
  • Chácara Alfomares
  • Verde do São Lucas – Linhas Corrente e
  • Jd. Apurá – Búfalos (ampliação)

A CNN apurou também onde estão as outras 18 áreas, que devem compor os novos atos de desapropriação. Confira:

  • Borda da Cantareira – Engordador
  • Borda da Cantareira – Santa Maria
  • Borda da Serra do Mar
  • Cratera de Colônia – fase II
  • Guavirituba
  • Mananciais Paulistanos – Araguava
  • Mananciais Paulistanos – Billings
  • Mananciais Paulistanos – Fazenda Castanheiras
  • Mananciais Paulistanos – Itaim Viterbo
  • Mananciais Paulistanos – Paiol-Jusa
  • Mananciais Paulistanos – Paulo Guilguer
  • Mananciais Paulistanos – Ribeirão Bororé
  • Orla do Guarapiranga – M’Boi Mirim
  • Pico do Votussununga – Morro do Cruzeiro
  • Embu Mirim
  • Nascentes do Ribeirão Colônia – Sítio Irma
  • Aristocrata – ampliação
  • Billings – Clube Sta. Mônica

Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP), até o final do ano a prefeitura pretende inaugurar seis novos parques na cidade.

Via CNN

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