sábado, maio 17, 2025
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pré-candidato à Prefeitura ignora fatos históricos

O deputado estadual Zohran Mamdani, de 33 anos, causou polêmica nesta semana. Motivo: ele se recusou a assinar duas resoluções da Assembleia Legislativa de Nova York, nos Estados Unidos. Uma em homenagem aos 77 anos da criação do Estado de Israel e outra contra os crimes do Holocausto. O parlamentar recebeu críticas principalmente por ser pré-candidato ao comando da cidade com a maior população judaica fora de Israel.

Segundo o jornal New York Post, Mamdani não apoiou por escrito a resolução que celebrava o aniversário de Israel, apresentada na quarta-feira, 15. Do mesmo modo, em 27 de janeiro deste ano, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, ele deixou de assinar uma moção de condenação ao genocídio nazista. Um porta-voz afirmou que o parlamentar votou verbalmente a favor, mas não justificou sua ausência.

Em Nova York, polêmica e críticas internas

Mamdani, que integra os Socialistas Democráticos da América, recebeu nesta semana o apoio de Jamaal Bowman, ex-deputado federal com posições críticas a Israel. Para o deputado estadual Jeffrey Dinowitz (Partido Democrata, Bronx), a recusa de Mamdani é coerente com seu histórico. “Ele é, sem dúvida, o parlamentar mais anti-Israel da Assembleia. Há alguns membros que simplesmente não acreditam no direito de existência de Israel — e ele está entre eles”.

Além de Mamdani, outros quatro deputados estaduais também deixaram de assinar a resolução pró-Israel. Emily Gallagher e Marcela Mitaynes, ambas do Brooklyn; Claire Valdez, do Queens; e Sarahana Shrestha, do condado de Ulster.

O texto da resolução 509 reconhecia a importância do Estado de Israel e celebrava os laços históricos entre o povo judeu e o Estado de Nova York. O documento ainda designava 2025 como o ano comemorativo do 77º aniversário da fundação do Estado judeu em sua terra ancestral, reafirmando valores de amizade e cooperação mútua.

A postura dos parlamentares socialistas gerou reações de líderes comunitários e políticos locais, que consideram preocupante a recusa em endossar resoluções simbólicas sobre temas sensíveis à comunidade judaica.

Via Revista Oeste

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