Dirigentes do PP, União Brasil e Republicanos admitem, nos bastidores, que a possibilidade de uma federação entre os três partidos voltou a ganhar força neste fim de ano.
Juntos, os partidos somariam uma super-aliança com 150 deputados e 17 senadores. O fundo eleitoral também aumentaria consideravelmente.
O presidente do PP, Ciro Nogueira (PP-PI), disse à CNN que as conversas estão “evoluindo”, mas admite que entraves regionais ainda precisam ser resolvidos.
A Federação exige que os partidos fiquem quatro anos juntos, com um único presidente de representações regionais e candidaturas únicas.
O Republicanos, de Marcos Pereira, tem dito que as tratativas ainda estão “incipientes”. Já o União Brasil, acredita que a federação dependerá da nova Executiva, decidida no próximo ano. Apesar da cautela, no bastidor, o assunto é tratado com entusiasmo, especialmente, porque daria maior musculatura política ao centrão no jogo pela sucessão do Congresso.
O problema que se avizinha, porém, é um racha de aliados na disputa à sucessão de Lira em 2025.
Elmar Nascimento (União Brasil-Ba) e Marcos Pereira decidiriam, em votação, quem seria o candidato da Federação contra o grupo adversário, de Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Antônio Brito (PSD-BA), que definiriam sobre o assunto em comum acordo.
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