sexta-feira, novembro 22, 2024
InícioEconomia'Povo mais pobre não compra dólar, compra comida'

‘Povo mais pobre não compra dólar, compra comida’

Em uma reunião com empresários do setor de alimentos no Palácio do Planalto nesta terça-feira, 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, quando os mais pobres têm dinheiro, eles compram comida, e não dólares.

“O povo mais pobre, o povo mais humilde, quando ele tem um pouquinho de dinheiro, ele não compra dólar; ele compra comida”, disse o presidente.

As declarações ocorrem duas semanas depois de Lula ser alertado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e por economistas sobre o impacto de suas falas no câmbio e na inflação.

Lula disse ainda que o Brasil poderá crescer mais de 2,5% se o dinheiro circular.

“Ele [o pobre) compra coisa para a família”, afirmou. “É este país que nós queremos que dê certo. É fazer com que o dinheiro deste país circule. É por isso que a gente aumenta o salário mínimo de acordo com o PIB, porque é normal que, quando o PIB cresça, a gente distribua o PIB entre todo mundo: entre os empresários, entre os trabalhadores, entre os aposentados… Afinal de contas, é o crescimento do país.”

No encontro, o presidente criticou pessoas que “vivem de dividendos” e disse que é necessário apostar na capacidade produtiva.

“Este país precisa parar de ter gente vivendo de dividendos e ter gente vivendo de trabalho, de geração de emprego, de geração de renda, porque é isso que faz a economia girar”, acrescentou.

Além de falas de Lula, encontro teve anúncio de investimento

Durante a reunião, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou um investimento de R$ 120 bilhões pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) até 2026.

“Hoje foi anunciado pela Abia que o setor da indústria de alimentos, até 2026, de 2023 a 2026, são R$ 120 bilhões de investimentos em novas fábricas, ampliação de fábricas, e inovação, pesquisa e desenvolvimento”, afirmou Alckmin.

Parte do investimento, R$ 36 bilhões, já foi aplicada pela indústria em 2023, e o restante será destinado ao longo deste ano e nos próximos dois anos.

Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui