quarta-feira, março 19, 2025
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porta-voz da Casa Branca tem embate com repórter e sugere falha cognitiva de Joe Biden

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, protagonizou um embate com uma repórter da CNN durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. O confronto começou depois de um questionamento sobre uma declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, que classificou como “nulos ou sem efeito” os perdões concedidos por Joe Biden a indivíduos envolvidos no Comitê do 6 de janeiro.

Leavitt rebateu e afirmou que a questão central não era apenas a concessão dos perdões. A porta-voz questionou se Biden tinha plena consciência da medida ou se sua assinatura foi utilizada sem seu total entendimento.

“O presidente fez a mesma pergunta que os jornalistas nesta sala deveriam fazer: o ex-presidente dos EUA tem uma deficiência cognitiva?”, questionou Leavitt. “Isso ficou evidente em seu desempenho desastroso no debate contra o presidente Trump. Ele [Biden] sabia dos perdões ou sua assinatura foi usada sem seu conhecimento? Essa é uma questão que todos aqui deveriam estar investigando.”

A insinuação de que Biden não teria plena capacidade cognitiva para tomar decisões estratégicas gerou reações imediatas na imprensa, especialmente entre jornalistas alinhados ao governo democrata. Quando questionada sobre a existência de provas concretas de que Biden desconhecia os perdões, Leavitt respondeu de forma direta à repórter: “Você é repórter, e deveria descobrir”.

Perdões dados pelo governo dos EUA geraram polêmica

Donald Trump afirmou na madrugada desta segunda-feira, que Joe Biden concedeu perdões ao Comitê que investigava o ataque de 6 de janeiro com uma “abertura automática”. Para o presidente norte-americano, isso justificaria a anulação dos indultos.

Nos momentos finais de seu mandato, Biden perdoou o Dr. Anthony Fauci, o general Mark Milley e os membros do comitê da Câmara responsáveis pela investigação da invasão ao Capitólio em 2021. Os perdões preventivos visavam proteger essas figuras de uma possível retaliação em um eventual governo Trump.

Via Revista Oeste

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