quarta-feira, setembro 18, 2024
InícioPolíticaPor três votos, Câmara rejeita urgência de projeto que derruba decreto de...

Por três votos, Câmara rejeita urgência de projeto que derruba decreto de Lula que restringe acesso de civis a armas

A Câmara dos Deputados rejeitou, nesta quarta-feira (6), a urgência para projetos que tinham o objetivo de derrubar um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, em julho, restringiu o acesso de civis a armas e munições.

Eram necessários 257 votos para o requerimento de urgência ser aprovado, o que não aconteceu. Foram 254 votos a favor e 156 contra. Também foram registradas cinco abstenções.

Se aprovada, a urgência permitiria que a pauta fosse analisada pelo plenário da Câmara sem a necessidade de passar por uma comissão especial, como prevê o rito de tramitação.

Publicado em julho deste ano e em vigência, o decreto reduz o número de armas e munições que poderão ser adquiridas por civis, incluindo os chamados Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs).

A medida de governo também:

  • Retomou a distinção entre as armas de uso dos órgãos de segurança e as armas acessíveis aos cidadãos comuns;
  • Restringiu o funcionamento de clubes de tiro
  • Reduziu a validade dos registros de armas de fogo;
  • Determinou a migração progressiva de competência referentes às atividades de caráter civil envolvendo armas e munições do Exército para a Polícia Federal.

Ao todo, outros 23 projetos foram anexados no texto da proposta, que teve a urgência analisada e, na sequência, rejeitada pelos deputados.

Os conteúdos desses projetos também tinham como objetivo derrubar outras medidas do atual governo em relação à restrição do uso de armas, como a portaria do Ministério da Justiça, de fevereiro, que dispõe sobre o prazo para que proprietários de armas de uso permitido ou restrito registrem esses armamentos no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), gerenciado pela Polícia Federal (PF).

Caso a urgência fosse aprovada — o que não ocorreu —, para que as medidas fossem de fato derrubadas, os plenários da Câmara e do Senado ainda precisariam analisar o conteúdo dessas matérias.

Via CNN

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui