sábado, abril 12, 2025
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Políticos e MBL criticam bloco de ‘crianças trans’ na Parada Gay

O bloco sobre “crianças trans” que ocorreu na Parada Gay neste domingo, 2, na Avenida Paulista, em São Paulo, provocou reações de integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e de alguns políticos. Um deles é o vereador Rubinho Nunes (União-Brasil), que descreveu a situação como “absurda”.

Durante a Parada Gay, que começou na manhã de hoje na altura da Estação Trianon-Masp, um dos blocos reuniu adultos, crianças e adolescentes “uniformizados” com as cores da bandeira trans, rosa e azul.

parada gay 2024 em São Paulo tem bloco crianças trans
No bloco, há cartazes com os dizeres ‘crianças e adolescentes trans existem’ | Foto: Reprodução/Instagram

Nele, é possível ver um homem vestido de borboleta em cima do que parece ser um caixote. Na manifestação, há faixas e estandartes com os dizeres “crianças e adolescentes trans existem”.

Deputados criticam bloco sobre “crianças trans” na Parada Gay

“Isso é criminoso”, afirmou Nunes, em seu perfil no Twitter/X, com um vídeo que mostra o bloco. “Criança tem que ser criança, não brinquedo de sexualização de adulto.”

Já o deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil-SP), que integra o MBL, descreveu o evento como “palhaçada financiada com o seu dinheiro”. “Criança trans é igual a gato vegano”, ironizou Zacarias. “Todo mundo sabe que quem escolheu isso foi o pai.”

A Prefeitura de São Paulo, o governo paulista e o governo federal constam na lista de 28 parceiros da edição deste ano, conforme o site oficial da organização do evento. Além disso, o Banco do Brasil, instituição financeira pública, também apoia o encontro voltado à comunidade LGBT.

Ex-deputado estadual e pré-candidato a vereador por São Paulo, Douglas Garcia (Republicanos) publicou um vídeo em que menciona um suposto guia que auxilia os pais a detectarem criminosos pedófilos.

Segundo Garcia, a borboleta é usada como um símbolo de “preferência” pedófilo. A partir da informação, ele faz a relação entre símbolo e o fato de que, no bloco sobre “crianças trans” deste domingo, havia um homem vestido de borboleta.

“Não estou dizendo nada”, ressalta o ex-deputado estadual. “Só mostro aqui uma enorme coincidência.”

O coordenador nacional do MBL, Renato Battista (União-Brasil), também criticou o ato na Parada Gay. “Querem transferir sua perversidade para crianças que nem sabem o que estão fazendo ali”, afirma. “Fico em dúvida, depois de defenderem que existem ‘crianças trans’, qual o próximo passo?”

A pré-candidata a vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União-Brasil) esteve na Parada Gay e filmou o bloco sobre “criança trans” na Paulista. “Tem um adulto falando o que as crianças devem falar”, contou Amanda, que também faz parte do MBL. “Estão induzindo as crianças. Elas estão ali no meio sem entender nada.”

O vereador de Santo André (SP) Marcio Colombo (PSBD) também publicou em seu perfil no Twitter/X críticas ao evento. Para ele, o movimento que apresenta a ideia de “crianças trans” deveria ser responsabilizado “criminalmente”.

Já Edson Salomão (Republicanos), também pré-candidato a vereador pela capital paulistana, mencionou uma notícia dada por Oeste sobre a Parada Gay e o bloco trans.

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“E assim caminha o pobre Brasil”, ressaltou Salomão. Ele afirma, ao criar um diálogo fictício, que quando há reprovação contra o movimento de “crianças trans”, tais críticos são chamados de “fascistas e nazistas”.


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Via Revista Oeste

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