terça-feira, dezembro 24, 2024
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Policial citado por delator do PCC é preso em Santos

O policial civil Rogério de Almeida Felício, mencionado na delação de Antônio Vinícius Gritzbach e foragido desde 17 de dezembro, entregou-se às autoridades nesta segunda-feira, 23, em Santos, no litoral de São Paulo.

Felício foi preso e será encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil, na capital paulista.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Felício decidiu se apresentar depois de um acordo com sua defesa e foi levado à sede do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter) 6. A defesa declarou que Felício estava em férias desde 17 de dezembro e se apresentou espontaneamente à Corregedoria.

A defesa reafirmou a intenção de colaborar integralmente com a Justiça e as autoridades, ao expressar confiança de que a liberdade de Felício será logo restabelecida.

A Operação Tacitus, deflagrada em 17 de dezembro, foi realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público | Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Operação Tacitus, deflagrada em 17 de dezembro, foi realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público | Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Operação Tacitus, deflagrada em 17 de dezembro, foi realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público | Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Operação Tacitus, deflagrada em 17 de dezembro, foi realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público | Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Operação Tacitus, deflagrada em 17 de dezembro, foi realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público | Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Operação Tacitus, deflagrada em 17 de dezembro, foi realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público | Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Operação Tacitus, deflagrada em 17 de dezembro, foi realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público | Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Operação Tacitus, deflagrada em 17 de dezembro, foi realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público | Foto: Divulgação/Polícia Federal





A delação de Gritzbach, alvo do PCC

A Operação Tacitus, deflagrada em 17 de dezembro, foi realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público. A ação visava a desarticular uma organização criminosa ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e envolvida em corrupção e lavagem de dinheiro. Sete pessoas foram presas, incluindo Fábio Baena Martin, delegado do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afastado de suas funções.

Os investigadores Eduardo Lopes Monteiro e Marcelo Ruggieri também foram detidos. Todos foram mencionados na delação de Gritzbach, assassinado em novembro ao sair do Aeroporto de Guarulhos. Fábio Baena foi acusado por Gritzbach de extorsão e roubo durante a investigação dos homicídios de Anselmo Becheli, o Santa Fausta, e seu motorista, Antônio Corona Neto, ligados ao crime organizado na zona leste de São Paulo. Gritzbach, apontado como mandante dos assassinatos, havia sido preso preventivamente.

Segundo o delator, Baena, Monteiro e outros investigadores do DHPP teriam se apropriado de um sítio no interior de São Paulo, comprado por Gritzbach, mas ainda sem transferência de posse. Gritzbach afirmou que os policiais apreenderam o documento de compra e venda do imóvel, em Biritiba Mirim, durante uma busca em sua casa.

Com o documento, Felício e outro policial, Flavinho, da equipe de Baena, teriam ameaçado o antigo proprietário a transferir o imóvel para alguém ligado a eles, sob ameaça de envolvê-lo em um inquérito por lavagem de dinheiro. O sítio foi vendido a Gritzbach por cerca de R$ 570 mil, em novembro de 2022.

A defesa de Baena e Monteiro classificou as prisões como arbitrárias e descreveu a delação de Gritzbach como “palavra pueril de um mitômano, sem qualquer elemento novo de prova”.

Via Revista Oeste

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