A família do ex-policial militar da Rota, Fábio Henrique Vieira, reconheceu que ele era um dos dois homens encontrados em um carro incendiado na tarde de sábado 1º em Itupeva, cidade do interior de São Paulo. A outra vítima (em fase de identificação) tinha uma marca de projétil na região do crânio.
De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, o irmão e a cunhada do ex-policial foram os responsáveis pelo reconhecimento. Primeiramente, itens pessoais, que estavam junto ao corpo, foram fundamentais no processo. Ainda assim, um exame de arcada dentária foi feito. Os agentes vão encaminhar os dados ao Instituto Médico-Legal para finalização do processo.
Polícia de Jundiaí tenta esclarecer caso
O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Investigações Gerais de Jundiaí, que segue buscando elementos para identificar a segunda vítima e esclarecer a autoria dos crimes.
Durante a tarde de sábado, moradores da zona rural acionaram a Guarda Municipal de Itupeva para uma ocorrência de automóvel incendiado às margens da Via Cyrineu Tonolli.
— Fábio Bouéri (@fabio_boue67832) November 4, 2024
Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Cabreúva foi ao local e extinguiu o fogo. Durante a operação, os agentes militares perceberam a existência de dois corpos totalmente carbonizados.
Na averiguação, investigadores concluíram que o carro em chamas era um Jeep modelo Compass. O registro está em nome da mulher do ex-agente da Rota Fábio Henrique Vieira. O policial estava desaparecido desde sábado, quando saiu com um amigo identificado como Ronaldo Félix Gomes.
Os dois teriam feito uma viagem de São Paulo até a região de Campinas com o objetivo de cobrar uma dívida em um haras. Até o fechamento desta edição, as autoridades não haviam confirmado se o outro corpo carbonizado era de Ronaldo Félix Gomes. Seu nome, aliás, apresenta registros criminais por roubo e receptação.