quinta-feira, novembro 7, 2024
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Polícia Federal mira grupo religioso que aplicou golpe milionário

Na quinta-feira 5, a Polícia Federal (PF) iniciou uma grande operação que envolve a execução de um mandado de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão. O foco é um grupo criminoso acusado de aplicar um golpe, que prejudicou milhares de investidores.

A ação está sendo realizada no Rio de Janeiro e em várias cidades de São Paulo, incluindo Barueri, Guarulhos, Cajamar e Salto. A operação busca recuperar bens obtidos ilicitamente. Estima-se que o esquema tenha lesado cerca de 10 mil investidores, causando um prejuízo superior a R$ 260 milhões.

As investigações começaram depois de vítimas denunciarem que seus investimentos em uma empresa de criptomoedas e Forex foram indevidamente apropriados. A Polícia Federal informa que os acusados montaram uma estrutura empresarial complexa para captar recursos de investidores.

Esses recursos eram desviados para o exterior sem o conhecimento das vítimas, utilizando corretoras de criptomoedas para transferir os valores. O líder do grupo é acusado de usar a religião para atrair novos investidores, explorando a confiança das vítimas.

Detalhes da operação Profeta, que apura golpe financeiro

A PF diz que há uma contradição nessa denúncia anônima | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
A PF diz que há uma contradição nessa denúncia anônima | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A operação, denominada “Profeta”, não se limita à prisão e busca de provas, mas também inclui o sequestro de bens e valores que totalizam R$ 262 milhões, correspondentes às perdas identificadas durante as investigações. As ações da operação estão em andamento nas cidades envolvidas.

Os crimes investigados abrangem várias infrações ao Sistema Financeiro Nacional, como apropriação indevida de valores, negociação de títulos sem registro e autorização, e operação de instituição financeira sem permissão. Outros delitos incluem evasão de divisas e atuação como administrador de carteira sem a devida autorização.

A investigação aponta para a existência de uma organização criminosa transnacional, que também praticava lavagem de dinheiro por meio de ativos virtuais.

Via Revista Oeste

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