sexta-feira, novembro 22, 2024
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Polícia Federal deflagra operação para combater fraudes na Caixa

A Polícia Federal (PF), em cooperação com a Caixa Econômica Federal, realizou na manhã desta quarta-feira, 10, a Operação Falso Egidio. A operação visa desmantelar uma organização criminosa que pratica fraudes em programas de transferência de renda nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Piauí. O prejuízo causado pela quadrilha é estimado em cerca de R$ 10 milhões.

Na operação, 80 policiais federais cumpriram 11 mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói/RJ.

A investigação começou em abril de 2023, conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Niterói, pela REAPDRJ (CAIXA) e pela Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude da Caixa Econômica Federal.

Funcionários da Caixa colaboraram com o esquema

Caixa Economica Federal
Funcionários da Caixa facilitaram o acesso dos criminosos ao aplicativo Caixa Tem | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As investigações revelaram a participação de um servidor e duas funcionárias terceirizadas da Caixa, que foram subornados para liberar o acesso dos criminosos ao aplicativo Caixa Tem. Este aplicativo gerencia contas digitais sociais e administra os valores de benefícios sociais, incluindo o Auxílio Emergencial.

Os criminosos abriram várias contas bancárias em nome de moradores de rua, aproveitando-se de sua vulnerabilidade social, para receber grandes quantias desviadas das contas digitais sociais. As quantias eram transferidas entre os membros da quadrilha.

Uma análise detalhada das contas bancárias utilizadas pela organização criminosa revelou que o mesmo método foi utilizado para abrir mais contas em nome de terceiros. Essas pessoas não tinham conhecimento das fraudes, e as contas eram usadas exclusivamente para abrigar os montantes desviados.

Os investigados responderão pelos crimes de integrar organização criminosa, furto qualificado, inserção de dados falsos em sistemas de informação e lavagem de dinheiro.

Via Revista Oeste

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