sexta-feira, setembro 20, 2024
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Polícia do RS prende Anderson Bonetti, sócio de Nego Di

A polícia do Rio Grande do Sul prendeu, nesta segunda-feira, 22, Anderson Bonetti, sócio do humorista Nego Di, em Bombinhas (SC). Ele será transferido ainda hoje para o Rio Grande do Sul, onde ficará detido.

Segundo informações da polícia, uma equipe de agentes gaúchos foi ao local e avistou Anderson Bonetti na sacada de um apartamento.

A corporação entrou no imóvel e efetuou a prisão. O sócio de Nego Di passará por audiência de custódia nesta terça-feira, 23.

Nego Di e Anderson Bonetti são investigados por estelionato e lavagem de dinheiro, em um suposto golpe praticado por meio de uma loja virtual. Eles teriam lesado os clientes em cerca de R$ 5 milhões.

Papel de Anderson Bonetti no esquema 

Segundo informações da CNN Brasil, Anderson Bonetti desempenhava um papel crucial no esquema. Ele seria o administrador da parte virtual do site que arrecadava dinheiro das vítimas.

Em um dos vídeos recuperados pela investigação, Nego Di, cujo nome verdadeiro é Dilson Alves da Silva Neto, pode ser visto apresentando o sistema de e-commerce

“Estou aqui na minha central de controle, vamos lá, nas vendas, ver como está”, comenta o influenciador, conforme noticiou a CNN. “Saiu uma há pouco, às 20h15, a compra 4933 saiu para o Central Park. [] Só tenho a agradecer.”

Prisão de Nego Di e investigações em andamento

O humorista Nego Di foi preso em 14 de julho em uma casa na Praia de Jurerê, em Florianópolis (SC).

A polícia também prendeu a mulher de Nego Di, Gabriela Sousa, mas a liberaram depois de pagar fiança de R$ 14 mil.

Segundo a investigação, Nego Di e Anderson Bonetti teriam lesado pelo menos 30 pessoas com a loja virtual “Tadizuera”. 


Além disso, o influenciador é investigado por rifas virtuais com prêmios atraentes, como dinheiro, celulares e carros, que resultaram em uma investigação por lavagem de dinheiro. 

A investigação revelou que os depósitos das rifas eram direcionados para contas vinculadas a empresas em nome do casal e parentes. No total, as vítimas depositaram R$ 2,6 milhões. Segundo os investigadores, a fama de Nego Di foi um fator significativo para atrair vítimas.

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Via Revista Oeste

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