A Delegacia de Polícia Civil de Vinhedo, no interior de São Paulo, abriu um inquérito para investigar a queda do avião da Voepass que matou 62 pessoas na última sexta-feira, 9. O governo paulista divulgou a informação em um boletim neste domingo, 11.
Ainda de acordo com o comunicado, a Secretaria da Administração Penitenciária está atuando para preservar o local do acidente, utilizando equipamentos antidrone operados por agentes penitenciários da região de Campinas.
O Instituto Médico Legal (IML) continua trabalhando na identificação dos corpos das vítimas do acidente. Até o momento, 12 corpos foram identificados, conforme informou o boletim.
A unidade central do IML recebeu todos os 62 corpos das vítimas e está dedicada exclusivamente à identificação. A equipe é composta por 40 profissionais, incluindo médicos, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia.
Um avião bimotor de passageiros caiu em uma área residencial no bairro Capela, em Vinhedo (SP), no início da tarde desta sexta-feira, 9.
A Polícia Militar informou que foi acionada às 13h28 para atender à ocorrência na Rua João Edueta, próxima à Rodovia Miguel Melhado de Campos… pic.twitter.com/QQwgWr8qg0
— Revista Oeste (@revistaoeste) August 9, 2024
Motores do avião foram encaminhados para perícia
Os motores do avião da Voepass foram removidos do local do acidente na noite deste domingo, 11. Os materiais serão encaminhados para análise de peritos da Força Aérea Brasileira (FAB). A instituição também ficou responsável pela perícia das caixas-pretas da aeronave.
Conforme nota oficial da FAB, os equipamentos vão ser analisados pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (IV Seripa), órgão ligado à instituição, localizado na capital paulista.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, também atua na apuração do acidente desde a queda do avião em Vinhedo, na última sexta-feira, 9.