quarta-feira, abril 16, 2025
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polícia aponta atirador e mandante envolvidos na morte de delator da facção

A Polícia Civil identificou um dos responsáveis pelos disparos e um dos mentores intelectuais do assassinato do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach. Ele foi morto a tiros no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos em 8 de novembro. A investigação concluiu que o crime foi ordenado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

A facção agiu como represália às denúncias que Gritzbach havia apresentado ao Ministério Público de São Paulo contra policiais civis e integrantes da organização criminosa. As informações foram divulgadas pelo UOL.

O atirador identificado integra o PCC. Além disso, ele já possui um extenso histórico criminal, incluindo condenações por tráfico de drogas e assaltos a bancos. Câmeras de segurança registraram sua fuga do local do crime.

Para escapar, ele utilizou um ônibus e estava acompanhado de outro suspeito. Ambos contaram com o apoio de Kauê do Amaral Coelho, que monitorava os movimentos da vítima no aeroporto. Além disso, Kauê forneceu o carro utilizado na fuga.

Antes de desaparecer, ele teria recebido uma transferência de R$ 5 mil. Em seguida, fugiu para o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, onde foi expulso por traficantes.

De acordo com a polícia, o mandante do crime também é do PCC

Um dos mandantes do crime também foi identificado. Esse indivíduo é membro do PCC e parente de um dos executores. Ele mantinha vínculos com o narcotraficante Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta. Em 2021, mataram Cara Preta, e, na época, acusaram Gritzbach de encomendar o homicídio.

Ele sempre negou qualquer envolvimento, embora tenha sido processado. Depois dessas acusações, ele começou a receber ameaças do PCC.

O empresário também enfrentava acusações de desviar aproximadamente R$ 200 milhões de Cara Preta em investimentos de criptomoedas. Em 2022, sequestraram o empresário e o ameaçaram de morte. A investigação revelou que planejaram o assassinato com cuidado.

Os criminosos forneceram veículos para a execução e a fuga, enquanto monitoravam a vítima previamente. A polícia segue com as investigações do caso e busca outros envolvidos, além de apurar as conexões entre os suspeitos e a cúpula do PCC.

Via Revista Oeste

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