A Federação de Ginástica dos Estados Unidos, a USA Gymnastics, teve recurso negado pelo Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) no caso da medalha de bronze da final do solo dos Jogos Olímpicos de Paris.
A equipe americana tentava reverter a decisão que tirou o bronze de Jordan Chiles e deu para a romena Ana Maria Barbosu. Porém, a corte rejeitou reconsiderar a decisão.
“A USA Gymnastics foi notificada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), na segunda-feira, que suas regras não permitem que uma sentença arbitral seja reconsiderada, mesmo que novas evidências conclusivas sejam apresentadas”, diz a nota publicada pela Federação americana.
Statement from USA Gymnastics on CAS Notice: pic.twitter.com/HoSiKjx9wl
— USA Gymnastics (@USAGym) August 12, 2024
Jordan Chiles perdeu a medalha de bronze do solo depois que a Romênia contestou a pontuação da final no CAS. A Federação Romena de Ginástica argumentou que a equipe americana pediu revisão da nota de Chiles depois do prazo permitido de um minuto e que a nota original da ginasta, de 13.666, deveria ser mantida.
Inicialmente, Ana Barbosu e Sabrina Maneca-Voinea, estavam empatadas em terceiro e quarto lugar com a pontuação de 13.700, e Chiles estava em quinto com 13.666. Depois do pedido de revisão dos Estados Unidos, Chiles teve o acréscimo de 0,1 ponto e ficou com 13.766, passando as romenas e ficando com o bronze.
O Tribunal Arbitral do Esporte aceitou a contestação da equipe da Romênia, entendeu que o pedido de revisão em nome de Chiles foi levantado após a conclusão do prazo e anunciou que o bronze seria concedido a Ana Barbosu.
Os EUA alegam que possuem vídeos para com registros de data e hora para comprovar que a contestação da nota foi feita dentro do prazo. Mas, conforme a nota divulgada pela USA Gymnastics, o Tribunal Arbitral do Esporte não vai reconsiderar a sentença.
Mas a Federação americana não pretende desistir e pretende apelar para que Jordan Chiles fique com o bronze.
“Estamos profundamente decepcionados com a notificação e continuaremos a buscar todas as vias e processos de apelação possíveis, inclusive junto ao Tribunal Federal Suíço, para garantir a justa pontuação, colocação e medalha à Jordan”, afirma a nota.