“Vamos ter que fazer deslocamentos, vamos ter que achar centro de treinamento, nos mudar de cidade, programar partidas em outro estádio, porque o estádio do Beira-Rio não vai estar pronto pelos próximos 50, 60 dias em questão de gramado. Pode levar até mais tempo, tem as instalações também, os vestiários, então nos dói, mas é o que as circunstâncias nos impõe, né? O Campeonato Brasileiro parou por apenas duas rodadas, poderia ter parado antes”, disse Grunberg.
Na última quarta-feira (15), a CBF anunciou a paralisação do Campeonato Brasileiro por conta das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Em nota divulgada, a entidade informou a suspensão das rodadas 7 e 8 do torneio nacional a pedido de 15 dos 20 clubes participantes. Cinco clubes foram contra a paralisação: Corinthians, Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Red Bull Bragantino.
“Eu não vou entrar no mérito dos que não foram favoráveis à paralisação e sim valorizar a maioria dos clubes do futebol brasileiro que foram favoráveis, que estão sentindo junto conosco. Só quem sente na pele entende a diferença de competitividade que a gente vai ter, e pro psicológico não era momento de ter cabeça pra pensar em treinamento, em competição. A gente sabe que o futebol é feito de pequenos detalhes, e esse foi um momento humanitário importante”, comentou.
Para Victor, a mobilização dos atletas no resgate das vítimas foram imagens emblemáticas que ficarão na história, mas ele reforça que o clube e a população gaúcha precisarão de apoio para se reestruturar.
“Todo mundo se abraçou realmente para encarar isso, mas sem dúvida nenhuma vamos necessitar de apoio da CBF, do governo federal e do governo estadual aqui pra essa população. Sem dúvida nenhuma vão ser ações importantes e espero que o mais breve possível a gente consiga se restabelecer”, finalizou.
O prejuízo ainda não foi calculado, mas a diretoria do Internacional acredita que o valor chegue a R$ 35 milhões.
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