terça-feira, abril 15, 2025
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pode sobrar até para Hollywood!

Autoridades da China estariam estudando uma possível redução ou proibição total das importações de filmes dos EUA

Indústria criativa diz não ver “razão” para alterar regras atuais
a pedido de big techs (Imagem: Ekaterina Chizhevskaya/iStock)

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As tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram como alvo todos os países do mundo. Mas não é segredo que a medida tenha como principal objetivo a China, principal concorrente dos norte-americanos.

Até agora, o tarifaço sobre os chineses foi de 54%, mas pode chegar a 104% no futuro. Isso porque a Casa Branca ameaçou aumentar as taxas caso haja retaliações, o que Pequim já prometeu fazer.

E até mesmo Hollywood pode sofrer as consequências desta guerra comercial.

China representa a segunda maior bilheteria do mundo

No fim de semana passado, A Minecraft Movie, da Warner Bros. e da Legendary, quebrou a hegemonia do blockbuster local Ne Zha 2, que já durava 10 semanas. Foram mais de US$ 2,11 bilhões em arrecadação na China.

china
Guerra comercial pode afetar até mesmo o cinema (Imagem: New Africa/Shutterstock)

No entanto, este grande resultado pode não significar muita coisa, especialmente pensando no futuro das produções estrangeiras em território chinês. De acordo com a Variety, o governo da China estuda diversas maneiras de retaliar as tarifas anunciadas pela Casa Branca.

Uma das medidas potenciais é a redução ou proibição total das importações de filmes norte-americanos. Lembrando que a China representa a segunda maior bilheteria do mundo para os filmes dos EUA e que uma ação do tipo causaria grandes prejuízos econômicos para a indústria cinematográfica norte-americana.

Retrato de Trump.
Medida seria uma retaliação aos anúncios recentes de Trump (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Mercado chinês já conta com regras bastante rígidas

  • As autoridades chinesas possuem o controle absoluto sobre a distribuição de filmes no país.
  • Os longas estrangeiros só podem ser legalmente disponibilizados em território chinês por meio de uma das duas empresas estatais criadas para este fim.
  • Além disso, existe uma cota de importação de 34 filmes.
  • Em outras palavras, é necessário escolher quais as produções que irão disputar com as obras chinesas.
  • De qualquer forma, ser exibido na China pode impulsionar (e muito) a bilheteria de um filme.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.


Via Olhar Digital

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