sexta-feira, novembro 22, 2024
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‘Plástico vivo’ 100% biodegradável é feito de bactérias

Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências criaram um “plástico vivo” feito com esporos de bactérias e capaz de se biodegradar completamente. A invenção permanece em um estado sólido e resistente até que os esporos sejam revividos – depois disso, o processo de degradação é iniciado e chega ao fim em apenas alguns dias.

Entenda:

  • Um “plástico vivo” criado com esporos de bactérias pode se biodegradar totalmente em poucos dias;
  • O material permanece em estado sólido e resistente até que os esporos sejam revividos com uma enzima;
  • Depois disso, o plástico leva de seis a sete dias para se degradar completamente;
  • O processo também funciona com a compostagem, levando cerca de 25 a 30 dias para chegar ao fim;
  • O método vem sendo testado em outros tipos de plásticos.
Plástico feito com esporos de bactérias pode se decompor em até sete dias. (Imagem: yanik88/Shutterstock)

A equipe criou uma forma de bactéria Bacillus subtilis geneticamente modificada para produzir lipase de Burkholderia cepacia (BC), uma enzima capaz de degradar plástico. Uma vez expostas a íons de metais pesados, esses agentes formam esporos, misturados pelos cientistas a esferas de policaprolactona (PCL) e transformados em plástico sólido.

‘Plástico vivo’ pode se degradar em até 7 dias

Como detalhado em um artigo da Nature Chemical Biology, os testes com o “plástico vivo” indicaram desempenho similar ao PCL em uso diário – com o diferencial de que, com a aplicação de uma enzima, a superfície do plástico erodiu e os esporos dentro dele foram reativados, degradando totalmente o material em um período de seis a sete dias.

Degradação do plástico também funciona por compostagem. (Imagem: Mr.anaked/Shutterstock)

A equipe explica que a simples compostagem do plástico também pode reviver os esporos, degradando-o em cerca de 25 a 30 dias. Além disso, os cientistas também testaram as bactérias em plásticos não biodegradáveis, conseguindo reviver os esporos com sucesso após triturar o material.

A equipe segue trabalhando para determinar o nível de degradação pelas enzimas em diferentes versões do “plástico vivo”.

Via Olhar Digital

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