O Partido Liberal (PL) solicitou formalmente a desfiliação de Francisco Wanderley Luiz, conhecido no meio político como Tiü França. A ação ocorreu depois de ele ter lançado explosivos em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, na noite da última quarta-feira, 13.
Essa decisão do partido foi tomada no mesmo dia das explosões. Durante as eleições municipais de 2020, Tiü França concorreu a uma vaga de vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, mas não obteve sucesso e recebeu apenas 98 votos. Na época, o ex-presidente Jair Bolsonaro não era filiado à sigla.
O PL apresentou seu pedido de desfiliação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Contudo, por causa do tempo padrão de processamento de dois dias pela Justiça Eleitoral, Luiz ainda aparece oficialmente como filiado ao partido.
Suicida de Brasília filiou-se ao PL em 2020
O suicida ingressou no PL em abril de 2020, antes da filiação de Jair Bolsonaro ao partido. Em meio à repercussão do ato, as discussões sobre uma proposta de anistia para os envolvidos no 8 de janeiro foram paralisadas.
O diretório do PL em Santa Catarina emitiu uma nota pública para condenar qualquer forma de violência que ameace as “instituições democráticas”. O diretório informou ter compromisso com a defesa da democracia.
A Justiça Eleitoral, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não disponibiliza publicamente a relação de filiados partidários. Assim, as informações sobre o status de filiação de Luiz não estão acessíveis para consulta pública.