O Banco Central, em parceria com o Google, lançou na última segunda-feira, 4, o Pix por aproximação. A ferramenta já está disponível para clientes do C6 Bank e do PicPay, e em breve também estará acessível na carteira digital do Itaú.
O Itaú já oferece o Pix por aproximação em suas maquininhas da Rede, enquanto o Banco do Brasil foi um dos primeiros a testar o recurso, mas apenas em maquininhas da Cielo. A previsão do Banco Central é que, até fevereiro de 2025, todos os clientes, independentemente do banco, possam usufruir dessa funcionalidade.
O novo sistema é nativo para dispositivos Android, por ser do Google, mas usuários de aparelhos da Apple, que utilizam o sistema iOS, também podem usá-lo ao baixar o aplicativo da carteira digital na loja de aplicativos.
O sistema funciona com tecnologia NFC, que permite a troca de informações entre dispositivos compatíveis, como celulares e maquininhas de cartão, o que permite pagamentos mais rápidos e seguros, sem a necessidade de chaves Pix ou QR codes.
Para usar o Pix por aproximação, o usuário deve ter um celular Android com NFC e uma conta vinculada ao Google Pay. A configuração do NFC pode ser ativada no próprio dispositivo. Usuários de iOS devem baixar o aplicativo do Google Pay na loja de aplicativos.
Depois de vincular a conta bancária ao Google Pay, basta desbloquear o celular, aproximá-lo da maquininha com o aplicativo aberto, confirmar o valor e autenticar o pagamento com biometria. O sistema é considerado seguro, pois utiliza criptografia e autenticação biométrica para proteger as transações.
Além disso, o Google Pay mantém a privacidade dos dados do usuário, sem compartilhar informações da conta com o varejista. Ainda assim, existe o risco de transações fraudulentas em caso de perda ou roubo do celular. Portanto, é recomendável que os usuários mantenham o sistema operacional atualizado e usem senhas fortes.
Novas regras para o Pix já estão em vigor; veja o que muda
As novas diretrizes para transações via Pix estabelecidas pelo Banco Central do Brasil entraram em vigor na sexta-feira 1º. As mudanças visam a limitar o valor das transferências realizadas por meio de celulares ou computadores que ainda não foram cadastrados no sistema para esse tipo de operação.
Essas novas restrições preveem que, em dispositivos que nunca realizaram transações pelo Pix, os valores ficam limitados a R$ 200 por transação individual e R$ 1 mil como total diário. Esses limites se aplicam até que o usuário confirme com a instituição bancária que aquele novo dispositivo está autorizado a realizar transações de valores mais altos.
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As regras se aplicam apenas a dispositivos novos. Isso significa que usuários que já utilizam o Pix em seus celulares ou computadores não sofrerão impacto. A regra só afeta esses usuários caso decidam trocar de aparelho ou optem por utilizar uma nova chave Pix.