A pipoqueira explosiva virou sensação nas redes sociais e dá para entender o porquê. É uma forma bastante inusitada de fazer pipoca e o efeito visual da explosão é bem interessante. Isso sem contar que é assim que se faz pipoca de canjica, que muita gente conhece como a pipoca do saco rosa, bastante popular em todo o Brasil.
No vídeo acima, Iberê Thenório, do Manual do Mundo, faz diversos testes, usando milho de pipoca comum, arroz, sagu, canjica e até amendoim e feijão.
Como ela funciona
Essa pipoqueira é conhecida como explosiva porque a pipoca sai toda de uma vez, sendo arremessada no ar e fazendo um barulho bem alto. Na prática, é uma pequena panela de pressão.
Primeiro, é preciso entender como é que um milho vira pipoca. Dentro dele tem bastante amido e um pouco de água, e por fora ele é protegido por uma película. Quando esquenta o milho, o que está lá dentro vira uma espécie de mingau, e a água aquecida fica em alta pressão. Em uma panela comum, chega uma hora que a película externa não aguenta e estoura. A parte branca da pipoca é o amido, e a água sai na forma de vapor.
Já na pipoqueira explosiva, a pressão do lado de fora do milho também fica alta. Isso impede que ele estoure em pipoca, o que só vai acontecer quando abrir a tampa.
Diferente da panela normal, que os milhos vão estourando cada um no seu tempo, nessa panela, quando a tampa é aberta, todos os milhos viram pipoca de uma só vez. Por isso que faz um barulho alto e as pipocas são jogadas no ar com a força dessa explosão simultânea.
A famosa pipoca do saco rosa é feita com o mesmo princípio, mas em escala industrial. São enormes “panelas” que aquecem o milho de canjica e, na hora da explosão, as pipocas são arremessadas contra uma grande rede.