A Secretaria de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede-PI), a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD/MDHC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram, nesta segunda-feira (02), o seminário para a Apresentação dos Resultados da Pesquisa sobre a Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência Utilizando o Instrumento de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM).
A primeira etapa do estudo piloto foi o seminário sobre o Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência (SISNADEF), em junho deste ano. Em agosto, ocorreu a segunda etapa, o curso de formação “Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência Utilizando o Instrumento de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM)”, tendo uma parte on-line e outra presencial. Por fim, ocorreram as aplicações teste em seis municípios do estado: Parnaíba, Picos, Floriano, Bom Jesus, Piripiri e Teresina. O seminário realizado hoje é a última etapa da pesquisa.
A diretora da Fiocruz Brasília, Maria Fabiana Damásio destaca a importância do pioneirismo do Piauí. “Hoje é um dia de celebrar, mas além disso, é o dia de darmos mais um passo, um ponto de partida de uma agenda que é para todo o Brasil. A gente começa o piloto aqui no Piauí, com grande participação dos municípios, com um instrumento que será para todo o país”, declara.
Naira Gaspar, diretora dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos, explicou quais serão os próximos passos na implantação da Avaliação. “Vamos apresentar o resultado desse estudo e isso vai servir de base para a regulamentação, para a consolidação de um Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência”, afirma.
O secretário da Seid, Mauro Eduardo, falou sobre a satisfação de fazer parte desse momento histórico. “Estamos muito felizes em poder levar essa experiência nossa para outros estados e agora, após a apresentação dos resultados, levar esses dados ao presidente Lula para que ele possa editar um decreto e assim a gente terá um instrumento de garantia nacional, que vai dar as condições para que a gente possa realmente atestar quem é considerada pessoa com deficiência”, finaliza.