segunda-feira, julho 8, 2024
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PF vai investigar se há crime em posts de Elon Musk sobre Moraes

A PF (Polícia Federal) — comandada pelo indicado de Flávio Dino, Andrei Augusto Passos Rodrigues — pretende convocar os representantes da rede social Twitter/X no Brasil a fim de prestar esclarecimentos à Justiça brasileira. Porém, os investigadores afirmam que ainda não há data para os depoimentos que miram Elon Musk.

A medida da PF configura-se como uma das estratégias da investigação que apura se o empreendedor sul-africano dono da rede social cometeu crimes ao questionar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes sobre as decisões autoritárias do magistrado.

Nas últimas semanas, Moraes ordenou o fechamento de diversos perfis no Twitter/X que se enquadravam na classificação “inimigos da democracia”. Tais perfis supostamente estariam ajudando a propagação de notícias falsas e também os atentados contra o Estado Democrático de Direito.

Prédio da Polícia Federal | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock

A mando de Alexandre de Moraes, PF investiga Elon Musk

Foi o próprio ministro do STF quem pediu a abertura das investigações contra Musk. O magistrado tomou a decisão depois de já ter incluído o empresário do setor de tecnologia no inquérito das milícias digitais, que está em tramitação no STF — o próprio Moraes é o relator do caso.

Na segunda-feira 8, Musk fez uma publicação em seu perfil oficial no Twitter/X na qual critica abertamente as ações do ministro brasileiro — e critica o presidente Lula. Na publicação, Musk afirma que o ministro Moraes tem Lula “na coleira”. Musk ironizava o poder do Judiciário sobre o Executivo no Brasil, com Moraes em condições de censurar cidadãos nas redes sociais sem praticamente nenhuma contestação.

Nos últimos dias, o empresário dono do Twitter/X, da StarLink e de uma série de outros produtos e serviços no setor da tecnologia fez uma série de publicações nas redes socias contra as decisões autoritárias de Moraes em prol da censura.

O empresário pede a imediata renúncia ou impeachment do magistrado brasileiro sob a alegação de que as ordens de censura e perseguição política de Moraes contra a plataforma de rede social “violam a legislação brasileira”.

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Via Revista Oeste

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