quarta-feira, outubro 2, 2024
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PF mira quadrilha que oferecia dinheiro por desistência

A Polícia Federal no Maranhão deflagrou nesta quarta-feira, 2, a Operação Funâmbulo para desmantelar uma quadrilha que oferecia até R$ 40 mil em espécie para que candidatos opositores desistissem de concorrer nas eleições.

O grupo operava na cidade de Caxias, que possui cerca de 163 mil habitantes e fica a 365 quilômetros de São Luís. De acordo com as investigações, a meta do grupo era reduzir a quantidade mínima de candidatos registrados no partido adversário.

A operação investiga supostos crimes de associação criminosa e delitos eleitorais. Na manhã desta quarta-feira, agentes vasculharam as residências de três investigados.

Valores em dinheiro e documentos apreendidos serão enviados à Justiça e, depois, à perícia. A Polícia Federal pretende identificar outros possíveis envolvidos no esquema. A operação segue em andamento e novas informações podem surgir conforme as investigações avançam.

Outras tentativas de interferência nas eleições

40 candidatos morreram campanha eleições municipais 2024
Das 40 mortes registradas até agora, duas são de candidatos a prefeito | Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

No dia 26 de setembro, a Polícia Federal fez uma operação contra um grupo acusado de tentar interferir nas eleições municipais, o que é considerado um crime eleitoral, semelhante ao ocorrido em Caxias, no Maranhão.

Em parceria com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, a agência realizou uma operação para desmantelar um grupo suspeito de interferir, ilegalmente, nas eleições de Bagé (RS). A ação resultou na prisão de três pessoas.

Os agentes desencadearam a operação depois de um tiroteio interromper um comício do Partido dos Trabalhadores (PT). O evento ocorreu no bairro Cohab, em 15 de setembro. Ninguém ficou ferido durante os disparos.

Além das prisões, as autoridades cumpriram 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Bagé e Santa Maria, além da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas. Os policiais descobriram que uma facção criminosa apoiava a campanha de uma candidata específica, cujo nome está sob sigilo.

O apoio incluía o empréstimo de imóveis para armazenar material de campanha e a segurança dos eventos eleitorais. Os agentes registraram essas atividades em 13 de setembro.

Via Revista Oeste

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