quinta-feira, setembro 19, 2024
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PF desfaz esquema de apropriação indébita e lavagem de dinheiro

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) da Polícia Federal (PF) deflagrou na madrugada desta terça-feira, 6, a Operação Infidelys. A ação visa investigar crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e organização criminosa cometidos por sócios e diretores de uma empresa de segurança.

De acordo com a PF, os suspeitos teriam desviado recursos de uma empresa de tecnologia responsável por caixas eletrônicos. A operação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão na Região Metropolitana de Belo Horizonte e um em Salvador (BA). Durante as buscas, foram apreendidos documentos, celulares, veículos, motocicletas e embarcações.

Além das apreensões, a Justiça determinou o bloqueio de bens e valores que superam R$ 70 milhões. Também foram impostas medidas cautelares diversas da prisão para alguns dos investigados pela PF.

As investigações começaram em 2022, após denúncia de que a empresa de segurança teria se apropriado de parte do dinheiro destinado ao abastecimento dos caixas eletrônicos da rede em Minas Gerais. A corporação informou que as investigações continuam para esclarecer os crimes e determinar o grau de envolvimento de cada suspeito.

PF faz operação contra fraude na compra de respiradores

Na quinta-feira passada, 1º, a PF deflagou a segunda fase da Operação Cianose, que tem como objetivo recuperar os valores desviados na aquisição de respiradores pelo Consórcio Nordeste durante a pandemia de covid-19.

Ao todo, os policiais cumprem 34 mandados de busca e apreensão, além de medidas judiciais de sequestro de bens, expedidos pela Justiça Federal da Bahia, nos Estados da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os delitos investigados incluem crimes licitatórios, desvio de recursos públicos, lavagem de capitais e organização criminosa. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), foi citado em delação premiada durante a investigação da Polícia Federal.

A corporação encontrou informações que ligam o ministro a contratos irregulares no valor de R$ 48 milhões para a compra de respiradores durante a pandemia. Rui Costa foi governador da Bahia de 2015 a 2022.

A empresária Cristiana Prestes Taddeo, da Hempcare, que estava à frente do negócio, já devolveu R$ 10 milhões aos cofres públicos. Ela fechou um acordo de delação premiada, em 2022, com a então vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.



Via Revista Oeste

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