domingo, setembro 29, 2024
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PF apreende R$ 100 mil com governador do Tocantins e ‘laranja’

A Polícia Federal (PF) apreendeu com o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), e com um “laranja”, quase R$ 100 mil durante a Operação Fames-19. A ação investiga desvios de recursos destinados à distribuição de cestas básicas no Estado, durante a pandemia da covi-19. A operação foi deflagrada na quarta-feira 21.

De acordo com informações do jornal o Estado de S. Paulo, agentes encontraram na casa do governador R$ 35,5 mil, US$ 1.100 (cerca de R$ 6 mil) e mais 80 euros (quase R$ 500).

Dinheiro apreendido no gabinete do governador do Tocantins

No gabinete do governador, a PF apreendeu R$ 32,2 mil e centenas de boletos pagos em lotéricas, tanto em nome do governador quanto de terceiros.

Em nota, Wanderlei Barbosa afirmou que “à época dos fatos sob investigação, ele era vice-governador e não era ordenador de nenhuma despesa relacionada ao programa de cestas básicas no período da pandemia”.

O político também mencionou sua participação em um consórcio informal de R$ 5 mil com outras 11 pessoas, sendo uma delas investigada no inquérito.

‘Laranja’ no esquema de corrupção

Outro alvo da operação, João Coelho Neto é acusado de atua como laranja no esquema que envolvia a contratação de empresas. Elas não entregavam todas as cestas básicas pagas pelo Estado, embora recebessem o pagamento integral. Com ele a polícia encontrou R$ 24.365.

A PF informou que João Coelho Neto responde a uma ação penal por extorsão e ameaça junto com o ex-policial Wolney Max de Souza, pai do assessor especial de Wanderlei, Warks Marcio Souza.

Segundo o inquérito, ambos teriam ameaçado outro laranja do esquema, devido a uma disputa por contratos fraudulentos.

Envolvimento de João Coelho Neto e acusações de extorsão

A operação recebeu autorização do ministro Mauro Campell, que assume a presidência do Superior Tribunal de Justiça nesta quinta-feira, 22. A PF vasculhou 42 endereços para investigar os desvios de recursos na distribuição de cestas básicas durante a pandemia.

Via Revista Oeste

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