A Peugeot iniciou uma parceria com a Vay, startup alemã de mobilidade autônoma, para implementar o “teledriving” em seus automóveis. A tecnologia de condução remota vai ser testada com foco em clientes B2B (business-to-business) em vans de entrega “last-mile” (última etapa na entrega de produtos) e outros veículos de transporte de cargas menores.
Entenda:
- A Peugeot e a Vay, startup alemã de mobilidade autônoma, iniciaram uma parceria para implementar o “teledriving” em seus automóveis;
- A tecnologia permite que veículos sejam controlados remotamente por motoristas humanos localizados em uma base física – ao contrário dos carros autônomos, que se locomovem sem condutor;
- Os testes devem acontecer ainda neste ano em SUVs de modelo E-3008 e algumas vans elétricas, com foco na entrega “last-mile” para clientes B2B;
- A expectativa é de que a parceria entre as empresas ajude a mostrar oportunidades para ampliar a eficiência e economia no transporte de mercadorias;
- Com informações da CNBC.
Ao contrário dos carros autônomos – operados sem a necessidade de um motorista humano -, os veículos com tecnologia “teledriving” não se locomovem sozinhos: são, na verdade, controlados remotamente por motoristas localizados em uma base física equipada com volante, pedais e telas que substituem para-brisa e retrovisores.
Isso me lembrou o filme 007 – O Amanhã Nunca Morre, em que James Bond controlou seu carro com um celular “tijolão”. Assista:
Testes de “teledriving” em veículos da Peugeot devem começar em breve
Bom, voltando para a notícia, os primeiros testes da tecnologia desenvolvida pela Vay nos veículos da Peugeot devem ocorrer ainda neste ano, com aplicação em SUVs de modelo E-3008 e algumas vans elétricas. Em entrevista à CNBC, Justin Spratt, diretor de negócios da Vay, exaltou a “posição inovadora e maior demografia de clientes” da fabricante de automóveis francesa.
Spratt ainda disse que a parceria com a Peugeot deve “mostrar como as operações de entrega podem ser mais eficientes – já que os veículos podem ser entregues sob demanda, redistribuídos e levados para limpeza e carregamento – de uma forma mais econômica”.
“Acreditamos que isso pode gerar grandes economias de custos para todas as empresas de logística, em particular para entrega de comércio eletrônico. Ao dissociar os condutores dos veículos comerciais nos centros de distribuição, podemos reduzir significativamente os custos operacionais”, completou Spratt.