sexta-feira, maio 16, 2025
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Petroleiros anunciam nova greve na Petrobras

Os trabalhadores do setor petrolífero, Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), definiram por uma greve nas unidades da Petrobras nos dias 29 e 30 de maio.

A paralisação ocorrerá como uma resposta à falta de avanços nas negociações dos trabalhadores com a direção da empresa, que seguem estagnadas.

A data da greve já está marcada. Ela será às 7h do próximo dia 29 e às 19h do dia 30, conforme acordado nas reuniões entre as federações. Esta será a segunda paralisação de advertência do ano. A primeira foi realizada em março, com duração de 24 horas.

A insatisfação dos trabalhadores, segundo as federações, tem raízes na falta de avanços nas negociações sobre a remuneração variável e nas medidas de austeridade impostas pela Petrobras, mesmo com o desempenho financeiro positivo da companhia.

No primeiro trimestre de 2025, a Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 35,2 bilhões e relatou que distribuiu R$ 11,72 bilhões em dividendos aos acionistas.

A opinião preponderante entre as federações é a de que existe uma incoerência entre os resultados financeiros da Petrobras e a postura de contenção de despesas adotada pela empresa.

No Instagram, um representante da FUP declarou:

“Para o acionista tem dinheiro e para o trabalhador, austeridade, é sério isso?”

Esse questionamento foi destacado depois de declarações da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que indicou que a empresa deveria focar na redução de custos, sem considerar a valorização dos trabalhadores.

Houve, de acordo com as federações, estagnação nas negociações sobre a remuneração variável dos empregados e a adoção de medidas de austeridade na empresa.

Condições de segurança na Petrobras

Além disso, a segurança nas operações da Petrobrás continua a ser uma preocupação central. Os trabalhadores pedem mais rigor e transparência na gestão da segurança e condições de trabalho.

As federações denunciaram a subnotificação de acidentes de trabalho, citando o recente incidente na plataforma Cherne 1, na Bacia de Campos (RJ), como um exemplo.



Via Revista Oeste

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