domingo, julho 7, 2024
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Petrobras anuncia pagamento de R$ 13,5 bi em dividendos

O conselho de administração da Petrobras aprovou, nesta segunda-feira, 13, o pagamento de R$ 13,4 bilhões em dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP). O montante equivale a R$ 1,04 por ação ordinária e preferencial.

Os proventos serão pagos em duas parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 0,52 por ação ordinária e preferencial, sob a forma de JCP, no dia 20 de agosto de 2024.

Já a segunda parcela, no valor de R$ 0,52 por ação ordinária e preferencial, será paga em 20 de setembro de 2024. Desse valor, R$ 0,44 serão distribuídos em forma de dividendos e R$ 0,073 em JCP.

Segundo a estatal, o pagamento é uma antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2024.

O montante é 45,5% menor do que os R$ 24,7 bilhões em dividendos relativos ao mesmo período do ano passado.

A queda está relacionada ao recuo no balanço da companhia no primeiro trimestre e à mudança na fórmula de cálculo dos dividendos, que caiu de 60% para 45% do fluxo de caixa livre, em julho de 2023.

Em 2023, a petroleira distribuiu R$ 94,4 bilhões em dividendos, sendo R$ 72,4 de proventos ordinários e outros R$ 22 bilhões extraordinários, o que representa metade do valor apurado.

União vai receber R$ 4,9 bilhões em dividendos da Petrobras

A União vai receber cerca de R$ 4,9 bilhões dos dividendos da Petrobras aprovados no primeiro trimestre de 2024. Isso porque ela é dona de 36,6% do capital da companhia, via Tesouro, Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu braço de participações, o BNDESPar.

Em 2022, a União recebeu cerca de R$ 79 bilhões dos R$ 215,7 bilhões pagos a acionistas.

Lucro em queda

O anúncio dos dividendos foi feito depois de a Petrobras anunciar queda de 38% no lucro líquido da empresa no primeiro trimestre deste ano.

A soma, de R$ 23,7 bilhões, é 23,7% menor do que o lucro registrado no quarto trimestre de 2023.

Segundo a companhia, a queda se deu pela piora do resultado financeiro, impactado pela desvalorização cambial e pelo volume menor de vendas de óleo e derivados.

A estatal terminou o primeiro trimestre do ano com uma dívida bruta de cerca de US$ 61,8 bilhões (R$ 318,7 bilhões, na cotação atual), recuo de 1,2% em comparação com o fechamento de 2023. O valor está dentro do intervalo de referência, de US$ 50 bilhões a US$ 65 bilhões.

Via Revista Oeste

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