sexta-feira, novembro 22, 2024
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Pesquisa define a melhor cidade do mundo para viver em 2024

A EIU, empresa da The Economist, divulgou uma pesquisa anual que avalia 173 cidades em relação a cinco critérios: estabilidade, cuidados de saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura. O objetivo é ajudar as empresas a calcular as compensações por dificuldades quando realocam seus funcionários, conforme relatou o jornal O Estado de S. Paulo.

Viena conquistou novamente o título de melhor cidade do mundo para viver em 2024 e permaneceu pelo terceiro ano consecutivo no topo do ranking. A capital da Áustria obteve pontuações máximas em quatro das cinco categorias avaliadas. No entanto, a ausência de grandes eventos esportivos resultou em uma queda na pontuação de “cultura e meio ambiente”, que ficou com pontuação de 93,5/100.

Copenhague, Zurique e Genebra são outras três cidades europeias entre as cinco primeiras. Essas cidades, com populações menores, geralmente apresentam taxas de criminalidade mais baixas e menos congestionamento em vias públicas e sistemas de transporte. Calgary e Vancouver, do Canadá, e Melbourne, Sydney, Osaka e Auckland, da região da Ásia-Pacífico, completam o top 10.

As piores cidades do ranking

Damasco permanece na última posição do ranking e é considerada a pior cidade para viver desde 2013. A capital síria obteve apenas 30,7 pontos em 2024, com uma pontuação de estabilidade de 20, empatada com Karachi.

Kiev também se destacou negativamente e ficou entre as dez piores cidades pelo segundo ano seguido. Tel-Aviv enfrentou uma queda significativa nas categorias de infraestrutura e “cultura e meio ambiente” devido à guerra em Gaza e despencou 20 posições, para o 112º lugar.

Depois de uma queda acentuada seguida de recuperação durante os anos de covid-19, a pontuação média global de habitabilidade aumentou apenas 0,06 pontos no ano passado, em contraste com um aumento de 2,84 pontos até junho de 2023.

A agitação civil na Europa, com o bloqueio por agricultores franceses de rodovias e protestos contra políticas de imigração, afetou o índice. Tumultos em Nouméa, na Nova Caledônia, e protestos em universidades dos EUA, ocorridos depois da pesquisa, indicam um cenário preocupante para o próximo ano.

Crise do custo de vida

A crise do custo de vida também traz consequências. Apesar da queda da inflação em muitos países, seus efeitos ainda são perceptíveis, especialmente no custo da habitação.

Preços elevados impactam negativamente a pontuação de infraestrutura, particularmente na Austrália e no Canadá. Embora a qualidade de vida urbana esteja no seu melhor nível em mais de uma década, nem todos sentem esses benefícios da mesma forma, constatou o estudo.

Via Revista Oeste

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