terça-feira, setembro 10, 2024
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Peritos da Aeronáutica começam a analisar motores de avião que caiu em Vinhedo (SP)

Peritos da Aeronáutica começam a analisar os motores do avião bimotor da companhia aérea Voepass que caiu na última sexta-feira, 9, em Vinhedo. Até a manhã desta terça-feira, 13, o Instituto Médico-Legal de São Paulo identificou 42 dos 62 mortos no acidente aéreo. Todas as vítimas passaram por exames. A causa da morte foi politraumatismo.

O reconhecimento dos corpos ainda não tem prazo para terminar. As declarações de óbito de 15 vítimas já foram entregues aos familiares.

Entre os identificados estão o piloto Danielo Santos Romano, a fisiculturista Daniela Schultz Fodra e o policial Hiales Carpine Fodra.

Investigações e detalhes do acidente de avião em Vinhedo

O avião transportava 58 passageiros e quatro tripulantes. Nenhum sobreviveu. A aeronave caiu no Condomínio Recanto Florido, no bairro Capela, e atingiu duas residências. No entanto, não houve vítimas em solo. A Aeronáutica, a Polícia Federal e a Polícia Civil investigam as causas do acidente.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Voepass declarou que o avião estava apto a voar. Especialistas sugerem que o congelamento das asas pode ter causado a queda.

“A possibilidade de que as asas da aeronave tenham ficado cobertas por gelo durante o voo pode explicar a instabilidade e a queda”, afirmaram.

A identificação dos mortos ocorreu por digitais, radiografias, exames odontológicos e tatuagens. A maioria dos passageiros era do Paraná. O Ministério Público acompanha as investigações.

Aeronave operava sem gravar 8 informações da caixa-preta

Imagens da caixa-preta do avião da Voepass, que caiu na tarde da última sexta-feira, 9, em Vinhedo | Foto: Divulgação/Cenipa
Imagens da caixa-preta do avião da Voepass, que caiu na tarde da última sexta-feira, 9, em Vinhedo | Foto: Divulgação/Cenipa

O avião operava sem gravar oito informações de voo na caixa-preta da aeronave. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu uma licença temporária de 18 meses em 1º de março de 2023, que permitia a operação do avião sem esses registros, a pedido da Voepass.

A companhia pretendia incorporar a aeronave à sua frota, mas o avião não estava apto a gravar todos os parâmetros operacionais exigidos pelo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC n° 121).

Via Revista Oeste

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