O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, é o pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto em 2026, disse à CNN o novo presidente do PSDB, Marconi Perillo, nesta sexta-feira (1º).
“O governador Eduardo Leite, de alguma maneira, conseguiu galvanizar a convergência de todas as lideranças tucanas, independente se a gente tem atrito aqui ou acolá, do ponto de vista da candidatura presidencial. O Eduardo hoje é a convergência de todos nós”, afirmou Perillo.
Em 2021, Leite perdeu as prévias do PSDB ao Planalto para o ex-governador de São Paulo João Doria (sem partido).
Após um imbróglio envolvendo a questão, o gaúcho se candidatou à reeleição ao governo de seu estado, Doria desistiu da candidatura e os tucanos apoiaram Simone Tebet (MDB), que terminou em terceiro lugar na disputa de 2022.
Perillo assumiu o partido após ser eleito para o cargo na quinta-feira (30). A eleição foi decorrente de uma decisão judicial que retirou o governador gaúcho Eduardo Leite da presidência da sigla.
Segundo o ex-governador de Goiás, um de seus desejos frente à legenda é reunificar o diretório de São Paulo. Em outubro, Leite fez uma intervenção no diretório paulistano da sigla e entregou a presidência do partido para um desafeto do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
“Eu não serei um presidente centralizador e muitos menos que se mistura nessas questões que são da alçada municipal ou estadual. A Executiva anterior definiu uma data para a Convenção Estadual do partido, prorrogou por 90 dias uma espécie de intervenção e em fevereiro o partido vai fazer a sua convenção no estado”, disse Perillo.
“Não sei quando, mas também faremos a convenção municipal na cidade de São Paulo e eu tenho certeza que tanto o Diretório Estadual, quanto o municipal, se debruçarão em relação a esse tema, de forma apropriada”, prosseguiu.
O PSDB recebeu um convite formal da deputada federal Tabata Amaral, pré-candidata do PSB na capital, para ser o seu “parceiro prioritário” na disputa pela prefeitura paulistana em 2024.
O novo presidente nacional, por sua vez, “defende que o PSDB tenha candidaturas próprias em todas as capitais e em todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. Mas, também, candidatos sem cidades médias, cidades menores”.
“O partido que quer voltar a ser grande, que ter uma participação efetiva e que quer ser protagonista nas eleições de 2026, precisa dessa capilaridade no país inteiro”, expressou Perillo.
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