quinta-feira, outubro 3, 2024
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Pelo menos 60 já foram presos por saques no RS

Desde o início do mês, a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul relatou a detenção de pelo menos sessenta pessoas envolvidas em crimes como assaltos e saques em meio à catástrofe. As ações foram realizadas pela Brigada Militar e pela Polícia Civil.

O Rio Grande do Sul enfrenta um crescimento da criminalidade durante o período de intensas chuvas que devastaram o Estado.

Até agora, mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pela força das águas, com 532 mil desalojados e 81 mil abrigados. O Estado já registra 143 mortes, 806 feridos e 131 desaparecidos.

Crimes em áreas afetadas

A vulnerabilidade causada pela situação tem sido explorada por criminosos. Neste sábado, 11, em Esteio, a 24 quilômetros de Porto Alegre, a Brigada Militar prendeu cinco indivíduos por furtarem bens de um comércio em uma área alagada.

Em outra operação, a Polícia Civil localizou um depósito em Porto Alegre que armazenava itens roubados de residências e lojas durante as enchentes.

Moradores de Canoas, na região metropolitana da capital, relataram ao jornal Estadão roubos dos barcos usados em resgates para saquear casas inundadas.

Foram reportados também arrombamentos e assaltos em outras localidades, como Eldorado e Arroio do Meio.

“Assaltantes aproveitaram o momento em que as forças policiais estavam concentradas no resgate e salvamento de vidas para cometer esses crimes”, disse o subcomandante da Brigada Militar, Coronel Douglas. “Tivemos que definir prioridades, pois estávamos salvando vidas.”

Medidas de segurança 

Na quinta-feira, 9, seis pessoas foram detidas sob suspeita de cometerem crimes sexuais em abrigos para desabrigados. Um desses crimes, um estupro de vulnerável, ocorreu em Viamão, e o acusado já está preso preventivamente.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ordenou que a Força Nacional de Segurança Pública enviasse equipes para o Rio Grande do Sul. Espera-se que o efetivo alcance trezentos membros até a próxima semana.

Além disso, Estados como Paraná, Santa Catarina e São Paulo estão ajudando as forças de segurança gaúchas, tanto nos resgates quanto no policiamento das áreas e abrigos afetados. Agentes da Polícia Federal também estão envolvidos nas operações.

Via Revista Oeste

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