terça-feira, setembro 17, 2024
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Peixe de 50 milhões de anos é um grande mistério da Ciência

Um peixe de 50 milhões de anos descoberto por cientistas há dois séculos tem se mostrado um enigma indecifrável. Até hoje, sua origem permanece um grande mistério – que, aparentemente, acaba de ficar ainda mais longe de ser solucionado: uma nova análise de dois fósseis da espécie provou que todas as teorias previamente apresentadas sobre o peixe estão erradas.

Entenda:

  • Uma nova análise de fósseis de um peixe de 50 milhões de anos refutou tudo o que se acreditava saber sobre as origens da espécie;
  • O mistério já permanece em aberto há 200 anos, e pesquisadores de um novo estudo sugerem que hipóteses anteriores sobre o peixe estão incorretas;
  • A nova pesquisa aponta que o peixe pode fazer parte do grupo Acanthomorpha;
  • Os cientistas também sugeriram um novo nome de gênero, mas ele só será divulgado após a publicação do estudo – que ainda será revisado por pares.
Um dos fósseis do P. volans. (Imagem: Donald Davesne/Museu Nacional de História Natural de Paris)

A hipótese foi apresentada em um artigo de pré-impressão que ainda deve ser revisado por pares, e não apenas aponta que as origens do peixe permanecem em aberto, mas também sugere novos insights sobre a espécie – incluindo um novo nome de gênero, já que a atual denominação Pegasus volans veio de uma possível relação (agora contestada) com a mariposa marinha Pegasus volitans.

Peixe misterioso pode ganhar novo nome científico

Com base na análise dos fósseis, o novo estudo também refutou a hipótese de que o peixe faria parte dos Lampriformes – que incluem espécies como os peixes-remo e peixes-fita. “Sabemos o que não é, mas não está claro o que poderia ser”, disse Donald Davesne, do Museu Nacional de História Natural de Paris, ao Science News.

Teoria anterior relacionava o P. volans aos peixes-remo. (Imagem: Pavaphon Supanantananont/Shutterstock)

Os únicos dois espécimes fossilizados descobertos até então não possuem a parte traseira do peixe, e a equipe destaca que encontrar um novo corpo intacto seria vital para acabar de uma vez por todas com o mistério acerca de sua identidade.

Os pesquisadores acreditam que a espécie faça parte do grupo Acanthomorpha, e sugeriram um novo nome de gênero com base nas novas descobertas. Os autores revelaram que a nova denominação foi inspirada por um músico falecido, mas ela não será divulgada até a publicação do estudo.

Via Olhar Digital

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