quinta-feira, setembro 19, 2024
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Paulo Guedes presenteia candidata do Novo com livro

Paulo Guedes, ex-Ministro da Economia no governo Jair Bolsonaro (PL), presenteou Marina Helena, candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo, com o livro “Liberalismo a la Madrilenã”, do autor espanhol Diego Sánchez de la Cruz. O objetivo do presente é auxiliar na elaboração do plano de governo da candidata e reforçar argumentos em defesa do liberalismo econômico. As informações são do jornal Estadão.

O livro dado por Paulo Guedes retrata como Madrid se tornou a comunidade de maior crescimento econômico, geradora de empregos e excelência em serviços públicos, além de aumentar a arrecadação e reduzir impostos. Marina Helena destacou que os desafios enfrentados por Madrid são semelhantes aos de São Paulo, tornando o livro uma referência valiosa.

A sinopse oficial do livro menciona que o autor refuta, ponto a ponto, as mentiras ditas pela esquerda e pelo movimento separatista para encobrir o sucesso madrilenho. Marina Helena, que foi diretora de Desestatização do Ministério da Economia no governo de Jair Bolsonaro, revelou que, se eleita, Paulo Guedes será o primeiro convidado para ocupar uma secretaria em sua gestão.

A atuação de Paulo Guedes como ministro da Economia

Mesmo com as complicações geradas pela pandemia em 2020 e 2021, e recentemente pela invasão da Ucrânia pela Rússia, Paulo Guedes teve uma visão sistêmica do que acontecia e de como o Brasil poderia se diferenciar de um mundo com inflação em alta, atividade produtiva em baixa e absoluta incerteza no destino de investimentos e na provisão de insumos fundamentais.

Guedes propôs que a melhor forma de garantir um futuro econômico estável e crescente para qualquer país teria necessariamente de considerar a proximidade com o mercado consumidor e a amizade dos fornecedores mundiais (ficando de fora das questões bélicas).

O governo de Jair Bolsonaro, por meio da política econômica proposta por Guedes, atendee a essas questões: estava perto do mercado consumidor e, além da escala do mercado interno, operava no restante da América Latina, o que reduzia os custos logísticos provenientes do sudeste asiático.

O país também era amigo das principais economias, mantendo-se neutro nos conflitos bélicos, o que permitiu a continuidade na provisão de fertilizantes e diesel da Rússia. Além de ter a possibilidade de abastecer suas necessidades de insumos e produtos tanto na Europa como na China, com quem mantém superávit comercial (fato considerando isolado no comércio internacional).

Os resultados obtidos pela gestão do ex-ministro falam por si:

  • — Reforma da Lei da Previdência, em 2019: em 2018, o déficit da previdência chegou a 4% do PIB, e a projeção para 2060 era de 11% (literalmente, representaria a falência do sistema).
  • — Autonomia do Banco Central: por meio da Lei Complementar 179/2021, promulgou-se a autonomia do Banco Central, em função do tempo de permanência no cargo do presidente e dos diretores. Embora continue sendo de quatro anos, o mandato não coincide com o do presidente da República.
  • — Crescimento projetado do PIB para 2022: 2% (mesmo que, no começo do ano, o FMI tenha programado um crescimento de 0,3% para a economia brasileira).
  • — Redução de 35% das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). E com redução adicional do IPI para automóveis de 18% para 24,75%.
  • — Redução em 10% da Tarifa Externa Comum (TEC): uma proposta do Brasil no âmbito do Mercosul, sendo que a ideia inicial era uma redução de 20% — mas a Argentina foi contraria à medida, e a redução acabou ficando em “apenas” 10%.
  • — Redução a zero e redução a 2% e a 6,5% de vários produtos que o Brasil importa e que foram considerados fundamentais. Entre eles, medicamentos, equipamentos médicos e resinas de polipropileno (alíquotas que chegavam a 18%).
  • — Redução a zero dos tributos federais para os combustíveis, o que possibilitou a diminuição drástica do preço dos combustíveis nos postos de gasolina (junto com a proposta legislativa para teto nos tributos estaduais para os combustíveis).
  • — Superávit fiscal nos últimos nove meses, o que permitiu um superávit fiscal nos últimos 12 meses de U$S 29 bilhões, obtendo o maior índice dos últimos 15 anos no mês de abril (U$S 8 bilhões). Além de superávit nominal no mês de janeiro de 2022, o que significa que sobrou dinheiro mesmo depois de quitados os juros da dívida pública.
  • — Recorde de arrecadação federal em junho, chegando a mais de R$ 181 bilhões (recorde para o mês), o que confirma um ritmo de crescimento sustentável do país. A receita acumulada no ano até junho, de cerca de R$ 1 trilhão, é a maior da série histórica.

Via Revista Oeste

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