O patrocinador do Corinthians e do time feminino do Palmeiras, Esportes da Sorte, está envolvido na operação que determinou a prisão de Deolane Bezerra nesta quarta-feira, 4, no Recife.
A Polícia Civil do Pernambuco apreendeu joias e dinheiro do empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte. A defesa de Darwin afirmou à Rede Globo que o cliente está em viagem, mas que se coloca à disposição para cooperar nas investigações policiais.
A influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa no Recife por suposto envolvimento em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Patrocinadora de Corinthians e Palmeiras se manifesta
A empresa atua no ramo de apostas esportivas on-line e estampa a camiseta de muitos times de futebol ao redor do Brasil. Além das equipes paulistas, a casa também investe no Grêmio, no Athletico-PR e no Bahia.
Em nota, a Esportes da Sorte diz que “está de portas abertas para apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória”. Além disso, explicou que não teve acesso aos autos do inquérito e aos motivos que corroboraram para a operação.
“O Esportes da Sorte ratifica seu compromisso com a verdade, com o jogo responsável e, principalmente, com o cumprimento de todos os seus deveres legais”, afirmou a companhia. “Atuamos sempre com muita transparência e lamentamos o fato de, no momento, estarmos às escuras, sem acesso aos autos do inquérito e aos motivos da ação policial.”
A casa de apostas é a principal patrocinadora do Corinthians. Em julho deste ano, as partes firmaram um acordo de R$ 309 milhões por três anos.
O time feminino do Palmeiras também recebe aporte financeiro da empresa. São R$ 18,5 milhões por temporada para estampar a camiseta da equipe e os banners em entrevista coletiva.
A empresa até mirou a equipe masculina, mas teve de recuar por fechar antes com o Corinthians. Os clubes travam uma rivalidade histórica na cidade de São Paulo.
A prisão de Deolane Bezerra
A advogada criminal Deolane Bezerra foi presa nesta quarta-feira, 4, no Recife. Autoridades investigam a influenciadora digital por suposto envolvimento com uma organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Dentre as ações da operação, destacam-se carros de luxos, aeronaves e joias, todos avaliados em R$ 2 bilhões.