O Partido Democrata oficializou, nesta terça-feira, 20, a candidatura de Kamala Harris para presidente dos Estados Unidos. O anúncio ocorreu no segundo dia de Convenção Nacional Democrata, na cidade de Chicago (Illinois). A decisão de indicá-la foi unânime entre os delegados.
A atual vice-presidente dos EUA estava em Milwaukee durante a oficialização da sua candidatura para a corrida eleitoral. “Estamos muito orgulhosos de ser os seus indicados”, afirmou a candidata. “Essa é uma campanha que celebra o poder do povo, e juntos vamos traçar um novo caminho para o nosso país.”
Os delegados começaram a votar no Estado de Delaware. Os últimos foram representantes de Minnesota e da Califórnia. Para expressar apoio a Kamala, as figuras ressaltaram a agenda progressista do partido, como a legalização do aborto.
Os 3,9 mil delegados precisavam de 1,9 mil votos para garantir a candidatura. Kamala Harris venceu o pleito com unanimidade.
No Twitter/X, a candidata afirmou que estava honrada em ser nomeada para a corrida presidencial. “Agora, vamos trabalhar”, escreveu Kamala Harris.
Kamala Harris planeja aumentar os impostos para empresas
A vice-presidente e candidata a presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, planeja aumentar os impostos das empresas de 21% para 28%, caso vença Donald Trump nas eleições.
O republicano, por sua vez, espera fazer o contrário: diminuir a alíquota das companhias para 15%.
“O plano de Kamala Harris é um ato fiscal responsável de colocar dinheiro de volta nos bolsos dos trabalhadores e garantir que bilionários e grandes corporações paguem sua parte justa”, afirmou um porta-voz da campanha democrata.
Os Estados Unidos passariam a ter um imposto corporativo maior do que o do Reino Unido com a proposta econômica de Kamala Harris.
A candidata também espera reduzir a contribuição da classe média e aumentar os incentivos para compradores de imóveis. Além disso, planeja proibir a “exploração de preços” no ramo alimentício e de supermercados.
O aumento de impostos para as empresas elevam a arrecadação para o Estado, mas desestimula a produção da iniciativa privada.