sábado, novembro 23, 2024
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parque eólico flutuante vai ficar desativado por meses

Devido a um pesado e extenso trabalho de manutenção, o primeiro parque eólico offshore flutuante do mundo, o Hywind Scotland, na Escócia, ficará desativado por um bom período. Estima-se que o tempo offline do parque deve ser de três a quatro meses. As informações partem do site Electrek.



Uma empresa de energia da Noruega, a Equinor, é responsável por operar no parque, e afirmou que seus dados operacionais alertaram para a necessidade de reparos nas turbinas eólicas do Hywind Scotland.

Estamos falando de cinco turbinas Siemens Gamesa, que já estão em processo de deslocamento para a Noruega nos próximos meses, onde receberão a manutenção adequada. A Equinor comentou a logística da operação que está sendo realizada.

“Esta é a primeira operação desse tipo para um parque eólico flutuante, e o método mais seguro para fazer isso é rebocar as turbinas até a costa, e em seguida executar os reparos necessários em condições mais seguras”.

Veja imagens das estruturas:

Pioneirismo no ramo dos parques eólicos flutuantes

Por ser o primeiro parque eólico flutuante do planeta, a Hywind Scotland foi quem pavimentou o caminho para parques eólicos flutuantes ainda maiores, que estão em desenvolvimento. A capacidade de energia gerada impressiona:

  • As suas cinco turbinas eólicas flutuantes têm capacidade total de 30 megawatts (MW).
  • Assim, o parque gera eletricidade suficiente para abastecer o equivalente a 34.000 residências no Reino Unido.
  • A altura máxima de cada turbina, da base ao topo, é de 253 metros.

Outra empresa norueguesa, a empreiteira Wergeland Group, ficará encarregada dos reparos. O porta-voz da Equinor comentou que “a Wergeland tem o porto mais próximo, tem experiência em energia eólica offshore e profundidade de água suficiente para atender essas turbinas”.

Em 2022, quando a Hywind Scotland já tinha cinco anos de operação, a Equinor chegou a anunciar que se tratava do parque eólico offshore com o melhor desempenho do mundo, alcançando um fator de capacidade de 54%. Esse é o indicador que define o quanto uma usina gera em relação ao máximo que ela poderia produzir.

Via Olhar Digital

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