A partir desta sexta-feira (21), a Lua deve passar mais tempo brilhando no céu graças ao lunistício, fenômeno que ocorre aproximadamente a cada 18 anos.
O fenômeno recebe o apelido de “paralisação lunar” pois, como a Lua nasce e se põe em pontos mais distantes do céu, ela fica mais tempo visível, gerando a impressão de que o satélite está “paralisado” no mesmo lugar ao longo da noite.
O que é o lunistício?
Assim como o Sol, a Lua nasce no leste e se põe no oeste. No entanto, ao contrário do Sol, o nascer e o pôr da Lua mudam mais para o norte ou para o sul ao longo do mês e ao longo dos anos.
E a cada ciclo lunar de 18,6 anos, o satélite nasce no ponto mais extremo ao norte e se põe no ponto mais extremo ao sul — causando a chamada “paralisação da Lua”, que fica mais tempo visível no céu.
A última vez que um lunistício ocorreu foi em 2006, mas ele não dura apenas um final de semana, e deve continuar sendo observado até 2025.
Como observar o lunistício?
Para compreender o fenômeno e vislumbrar a “paralisação lunar”, o melhor a se fazer é observar o céu ao longo do ano e perceber as mudanças, mesmo que sutis, no local onde a Lua nasce e se põe.
No entanto, o lunistício de 2024 será visível apenas do Hemisfério Norte e não poderá ser observado do Brasil.
Para os observadores do Hemisfério Norte, no entanto, o início do fenômeno ainda coincide com o Solstício de Verão, tornando a data ainda mais especial.
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