Em depoimentos feitos à Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid omitiu a informação que Jair Bolsonaro teria planejado dar um golpe de Estado para se manter no poder.
Segundo apurou a CNN, o militar reconheceu que foram promovidas reuniões nas quais se discutiram “minutas golpistas”, mas não mencionou se o ex-presidente cogitava levar um plano adiante.
Bolsonaro é investigado em inquérito que apura se pretendia decretar estado de sítio ou de defesa para impedir que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse o poder.
Cid tem novo depoimento marcado para esta segunda-feira (11). A expectativa é de que seja questionado sobre mensagens trocadas com militares e reuniões sobre as “minutas golpistas”.
O advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, também afirmou à CNN que o coronel “nunca afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tramou um golpe”.
“O Cid nunca falou isso. Não procede”, afirmou o advogado.
A expectativa da defesa do militar é de que seja um depoimento tranquilo. O ex-ajudante de ordens deve ser chamado novamente após comitiva da força policial aos Estados Unidos.
O grupo policial planeja viajar até abril, na tentativa de obter novas provas sobre a venda de presentes da Presidência da República no exterior. Cid omitiu para a PF que Bolsonaro planejou golpe.
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