Quase um terço dos brasileiros sofreu impacto negativo em sua situação financeira desde o ínicio do atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. É o que mostra o levantamento que o instituto Paraná Pesquisas divulgou na manhã deste sábado, 18.
Para a pesquisa, os entrevistados lançaram a seguinte pergunta: “Com o presidente Lula no governo, a sua situação financeira e da sua família melhorou, piorou ou permanece igual?”
“Piorou” foi a resposta de 33,2% do total de entrevistados. Enquanto isso, 41,5% disseram que a situação financeira permanece igual sob o governo Lula. A parcela de “melhorou” ocupa a terceira colocação, com 23,9%. Além disso, 1,4% do público não soube responder ou não quis participar da entrevista.
Os números mostram que a percepção negativa em relação à atual administração federal aumentou no decorrer dos últimos meses. De acordo com o Paraná Pesquisas, “piorou” teve 25,5% e 30,5% de respostas nos levantamentos de julho e novembro de 2024, respectivamente. Ou seja, pelo instituto, o indicador subiu 7,7 pontos porcentuais no intervalo de seis meses.
Governo Lula: percepção da situação financeira e preços nos mercados
A equipe do Paraná Pesquisas também se propôs a entender como o povo percebe os preços nos supermercados. Nesse sentido, lançou-se a seguinte pergunta: “Pelo que o(a) senhor(a) sabe ou pôde perceber, depois que o presidente Lula voltou a governar o Brasil, os preços dos produtos no supermercado aumentaram, diminuíram ou ficaram como estavam?”.
Diante dessa indignação, os porcentuais de respostas foram os seguintes:
- aumentaram — 65,7%;
- ficaram como estavam — 20,6%;
- diminuíram — 11,6%; e
- não souberam ou não quiseram responder — 2,1%.
A percepção de que o preço no mercado aumento também segue histórico de crescimento. Em janeiro do ano passado, por exemplo, tal porcentual estava em 48,4%. Aumentou para 55% em maio e, por fim, para 52,4% em julho.
Dados da pesquisa
Para chegar a tais números, o Paraná Pesquisas entrevistou 2.018 eleitores, de 7 a 10 de janeiro. Conforme o instituto, os entrevistados estavam em 164 municípios brasileiros, de todos os Estados e do Distrito Federal.
Ainda de acordo com a empresa, a margem estimada de erro é de 2,2 pontos porcentuais para os resultados gerais. Dessa forma, alega-se que o grau de confiança do levantamento é de 95%.