No sábado 18, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, se encontrou com o Papa Francisco em Verona, na Itália. Ele viajou ao país para participar de um encontro público do pontífice com membros de “movimentos populares”.
Na ocasião, Stédile pediu a bênção do pontífice para a bandeira do “movimento social”. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que o papa coloca a mão sobre a bandeira vermelha.
O líder do MST também discursou no evento com o papa. “Trago um abraço forte de todos os sem-terra do Brasil”, disse Stédile. Ele terminou sua fala com um poema do bispo Dom Pedro Casaldáliga: “Malditas sejam todas as cercas; malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e amar”.
O papa Francisco abençoou a bandeira do Rio Grande do Sul, na manhã da quinta-feira 16. O pontífice se encontrou com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que entregou a bandeira do Estado e outros presentes ao religioso.
Durante encontro, Nunes comentou com o papa a tragédia que atinge os gaúchos. No Estado, mais de 450 cidades foram inundadas e mais de 150 pessoas morreram. O prefeito paulistano entregou a bandeira ao pontífice e pediu que ele abençoasse o item.
“Vou encaminhá-la [bandeira] para o Rio Grande do Sul, bem como uma imagem de Nossa Senhora Aparecida”, disse Nunes. “Estamos dando o apoio lá, mas também é preciso da bênção do papa, da parte espiritual, é fundamental.”